sexta-feira, 10 de abril de 2009

Uma noite de misturas (parte 1)

Em uma bela noite de lua cheia, eu estava muito animada desde cedo. Louca pra dançar. Fiquei sabendo que na cidade haveria uma inauguração de uma boate num dos bares super conhecido. Por que não ir lá? Fui sozinha, queria saber o que uma noite tão quente e iluminada poderia propor pra mim.

Cheguei lá, local lotado. Muita gente, gente pra todos os gostos. Digo todos mesmo. Fui à parte do bar, peguei algo pra me animar mais um pouco e fiquei olhando o ambiente por enquanto. Lógico, várias mulheres não tiravam o olho de mim. Mas sabe, não estava caçando aquela noite. Queria me acabar de tanto dançar.

Resolvi então ir a tal boate... Nossa estava entupida de gente. Muitos homens, poucas mulheres, música super alta, calor incrível, fumaça e cores, muitas luzes coloridas. Como não estava caçando mesmo, nem me incomodei com a falta de "visual" do ambiente. Comecei a me animar, passinhos pra lá, passinhos pra cá e cada vez mais me movimentando de acordo com as batidas das musicas que o DJ botava pra tocar...

Chegou uma hora que eu estava muito empolgada, olhava ao redor, e alguns homens já se jogando, tirando a camisa e encarando seus alvos, o que era muito divertido. Adoro ver gays se jogando assim. Em pouco tempo já estava acompanhando os passos e requebradas de alguns meninos que estavam perto de mim.

Mal percebi então que um casal de meninas, lindas por sinal, muito lindas, do tipo mulheres de parar o transito. Uma delas estava com vestido que à medida que ela balançava o corpo o movimento da roupa a deixava mais sensual. Obviamente a devorei com o olhar de cima a baixo. E é claro que fui notada, afinal na hora eu estava numa espécie de encaixe com um carinha que se insinuava pra outro à frente... Não estranhem, eu estava atrás dele. Voltando as meninas, a outra estava de calça colada e uma blusinha básica branca. Corpo super definido, digno de imaginar o que há por baixo de toda aquela simplicidade sensual.
Esta já estava puxando a namorada junto ao próprio corpo, imitando o mesmo movimento que eu fazia com o carinha. Provocante não?! Sorri maliciosamente pra elas e fui retribuída pelas duas. Adorei aquele momento! E sinceramente não sabia qual delas que me olhava mais.

Notei que elas cochichavam muito ao pé do ouvido. Natural entre duas mulheres que pareciam serem muito íntimas. Pouco depois elas se aproximaram mais de mim e começamos as três a dançar uma se insinuando pra outra, muito provocante. Do nada, a garota de vestido envolveu um dos braços no meu pescoço, por um momento falei pra mim mesma "fudeu, a namorada dela vai me bater"...
Ela olhou pra mim, aproximou a boca do meu ouvido e falou um "relaxa" tão sexy que não pude evitar os mil pensamentos posteriores...

Então joguei o juízo e a razão pro alto e envolvi com um dos meus braços a cintura dela e encaixei, dançando mais sensual do que já estávamos. Ela olhava pra namorada com o maior sorriso safado na cara que eu já vi, eu, olhei pra namorada que olhava serio, um olhar enigmático e depois abriu um sorriso também. Foi então que virei recheio, as duas encaixadas em mim, quem entrava na boate parava e olhava, alias, babava. Acho que deviam pensar "garota de sorte" ao menos as mulheres que entravam paravam pra assistir nem que fossem por 10 segundos.

Já depois de muitas ousadias entre as três. Depois do sanduíche ficamos fazendo revezamento. Hora uma delas dançava só comigo, hora a outra. E de vez em quando elas dançavam juntas, se beijavam e cochichavam. Foi num desses cochichos que elas me pediram pra ir com elas pra fora da boate rapidinho, falando que estava muito quente e queriam um pouco de ar. Eu fui né.
Nos apresentamos formalmente com direito aos beijinhos. A de vestido não perdeu a oportunidade pra dar um dos beijos na trave. Ousada?! Só um pouquinho. Depois de uns papos básicos de "de onde você é, o que fazia ali sozinha, (no meu caso), namorando, se freqüentava o lugar há algum tempo" e todo um blá blá blá. Declarei que estava com sede e fui comprar água, avisando que voltava logo. Quando cheguei, a mulher de calça falou que estava me esperando porque não queria deixar a namorada sozinha e queria ir ao banheiro. Fiz companhia. E que companhia eu tinha.

Foi só a mulher sair de perto que a bela mulher me "atacou" dando-me um delicioso beijo. Que beijo meu Deus. Ela se afastou o suficiente pra falar "eu estava louca pra te beijar". Com uma interrogação estampada na minha cara, nem sabia como reagir no momento. Quando pensei em falar algo, a namorada chegou.

- E ai, amor! Falou com ela sobre?
- Ainda não. Eu cifre esperar por você.
- Espera gente... Falar sobre o que?

Notaram que eu fiquei perdida? Pois bem, vou explicar o que elas queriam, e acho que algumas de vocês terão alguma reação parecida com a que eu tive. Elas têm um relacionamento aberto. Bom, não diria aberto. Sei lá. O que elas queriam mesmo era realizar uma fantasia. Já imaginaram? Pois então, euzinha aqui fui escolhida por elas pra participar dessa fantasia. Uma deliciosa noite de "ménage à trois".

Como eu reagi? Fui pega de surpresa. Achei que eu ia morrer nas mãos de uma delas. Mas na verdade eu iria mesmo era morrer nas mãos das duas, só que outro tipo de morte. hehehehe. Dei um belo gole da minha água. E falei "quer saber, não vou perder nada mesmo" e aceitei o pedido.

O sorriso de satisfação das duas era incrível. A mulher de calça se aproximou de mim e me deu um beijo que não sei como não derreti ali, no meio de todo mundo. Que mulher da pegada gostosa. Ela me envolvia com os braços, alisando minhas costas enquanto mordia meus lábios. É de ir ao céu e voltar. Mas não nos demoramos muito. E a pedido da outra, fomos pra boate, falando que lá dentro poderíamos ficar mais à vontade.

Não, antes que achem alguma coisa, não foi dentro da boate que fizemos algo explicito. Digamos que foi lá que começamos a brincadeira. Lá dentro estava escuro mesmo e ninguém ia notar muito algumas pegações em uma parede de boate.

Eu esqueci de descrever as meninas. A de vestido era do tipo gostosona, com belos peitos e lindas pernas torneadas de musculação. Morena, da cor do pecado, com direito à marquinha de biquíni, daquelas que faz você babar por horas, cabelos compridos e lisos, com uma leve ondulação na ponta. Qualquer marmanjo e mulher que ama mulheres como eu faria qualquer coisa pra ter uma deusa daquelas nas mãos. A namorada não fica muito atrás não. Pra aquelas que adoram mulher de pegada, essa podemos dizer que tem todos os adjetivos. Morena, da pele mais clara, corpo definido, todo trabalhado, tipicamente de atleta, ela deve correr ou algo do tipo, com direito a barriguinha semidefinida, uma delicia, lábios carnudos e desejosos, um olhar que tira qualquer uma do ar, cabelos cacheados e amarrados num belo rabo de cavalo. Também notei uma tatuagem no pescoço, muito sedutora.

Mal chegamos ao canto da boate e a morena de vestido, vou chamá-la de Clarinha pra facilitar a contação, me encostou na parede mordendo meu pescoço, olhei pra outra, que irei chamar de Sandrinha, e ela juntou-se a nós, encaixando-se atrás da namorada e me roubando um beijo pra lá de ardente. E vocês acham que eu fiquei parada? Claro que não. Puxei a Sandrinha pelo pescoço enquanto deixava a outra mão passear pela cintura da Clarinha. Então começamos a balançar nossos corpos devagar ao som das batidas. Se aquele local estava quente, eu estava fervendo com essas beldades me provocando, me mordendo, me arranhando de leve nas costas, demonstrando todo o desejo que eu poderia imaginar.

Discretamente, Sandrinha subia um dos lados do vestido da Clarinha e passava a mão por cima da calcinha, eu não via, mas sentia porque estávamos muito coladas. Clarinha gemia baixinho no meu ouvido, e isso me deixava mais louca. Eu aproveitando a situação coloquei minha mão na bunda de Clarinha puxando com uma certa força, dava pra ver ela ardendo de desejo. Sandrinha ficava se esfregando de uma forma quente quando notou minha mão ali, ela queria q eu a sentisse também.

Depois de um pouco tempo nessa "sutil" brincadeira, Sadrinha virou Clarinha de frente pra ela, e eu ainda fiquei encostada na parede, perdendo o fôlego. Clarinha de uma forma deliciosa empinou a bunda e encaixou em mim, imediatamente a segurei pela cintura e comecei a dançar em um ritmo pra lá de sensual. Sandrinha se afastou um pouco e ficou olhando, parecia nos assistir com fome nos olhos. Colei minha boca no pescoço de Clarinha e ela, mesmo de costas, segurou minha nuca com um dos braços, se insinuando pra namorada.

Como eu suspeitava desde o inicio. Não ficamos muito tempo ali não. Sandrinha se aproximou de novo, roubando um beijo da namorada, daqueles de matar qualquer um de inveja e falou pra gente sair dali e começar a festa de verdade...


Continua na parte 2...

Um comentário:

Anônimo disse...

Postado na Lagoa o contoo!

Beijoos...