sábado, 18 de outubro de 2008

Águas quentes de uma noite de verão

Noite quente, perfeita noite de verão. Noite quente, lua cheia, linda amarela, acompanhada de um céu pra lá de estrelado, nem precisaria de luzes, de tão luminosas que estão. Pensando melhor, deixei uma única luz acesa para apreciar o espetáculo da natureza. Eu fiquei ali me refrescando em um banho de piscina para acalmar meu corpo que há tempos clama por um carinho especial. A água pura, transparente, agradavelmente límpida e relaxa meu corpo. Ti o som ambiente, nele Sade toca esplêndida, magnífica, cantando notas que fazem minha cabeça viajar a varias sensações desejadas. Então porque não fechar os olhos e deixar meu corpo reagir a melodia.

Encosto na borda da piscina, apoio a testa no canto e respiro fundo, deixando meu corpo boiar a mercê do balando leve das águas. Quase adormeço quando escuto alguém entrar na água, lado oposto de onde eu estou. É ela, linda olhando em meus olhos de uma forma penetrante que me fez paralisar. Não consigo pensar. Cada passo que ela da em minha direção faz meu coração aumentar a intensidade da batida, descompassada, forte, quase na boca. A minha respiração quase ofegante. No meio do caminho ela mergulha. Parece mágica. O tempo quase parou quando ela emergiu fazendo com que eu acompanhasse cada movimento das suas mãos passeando nos seus cabelos agora molhados e moldando o formato de sua cabeça. As gotinhas que escorriam pelo rosto dela de forma majestosa fizeram com que involuntariamente eu passasse a língua pela minha boca, que mesmo eu estando dentro de uma piscina minha boca estava seca, como se eu tivesse faminta.

A medida q ela continuou andando em minha direção, eu não conseguia me mover e finalmente quando ela chegou perto de mim, pude ouvir sua respiração, ofegante, quase parando me passando uma certa insegurança, mas quando ela percebeu que meu corpo havia arrepiado por inteiro, ela falou um OI de uma maneira tão sexy, fazendo ate meus cabelos da nuca arrepiarem. Então consigo finalmente ver os olhos dela ardendo de desejo me fazendo pensar nas mil e uma coisas que poderiam estar passando pela sua cabeça e nas reais intenções que aquele olhar passa quando vigia falso movimento dos meus lábios. Uma sensação gostosa de tensão percorrendo pela minha coluna, um calor sobe pelo meu corpo, sinto minha pele pulsar.

Instintivamente minhas mãos tocaram a cintura dela, só assim pude sentir a pele macia e bem cuidada dela. Pude perceber que nossas peles ardiam de desejo, eu por querer tocá-la, ela por querer me sentir. Puxei-a, colando no meu corpo, já podia sentir as batidas descompassadas do coração dela que incrivelmente baita no mesmo ritmo que o meu. Fui tragada pela vontade enorme de tocar minha boca no pescoço, um perfume delicioso invade minha mente, tirando o resto da razão.

Nossos corpos já colados em um encaixe perfeito, já não havia mais motivos para pensar além de seguir os meus desejos. Troquei de posição com ela, colando-a na parede da piscina, fiz uma das minhas mãos percorrerem pela sua coxa para cima, prendendo a mim, fui sentindo a textura da pele dela combinada com a temperatura da água, deixando-a macia, gostosa de arranhar. Ela pousou as mãos em meu pescoço exigindo a proximidade da minha boca na sua pele. Um leve roçado dos seus quadris no meu corpo me fizeram queimar de desejo. A sua respiração no meu ouvido me torturava. Afastei meu rosto e pude ver a luz da Lua refletindo nos olhos dela, no corpo dela.

Como ela estava linda. Olhei para a boca, molhada, exigente, quase trêmula. Iniciei um beijo calmo, sugando os lábios, percorrendo minha língua, procurando pela dela. Ela correspondia majestosamente, parecia brincar com meus movimentos labiais. Senti suas mãos descerem pelas minhas costas com a ponta dos dedos, minhas energias acompanhavam o movimento dela, ate ela parar no meio do caminho puxando devagar meu biquíni e aos poucos ela foi retirando a peça. Vi o fogo do desejo em seu rosto enquanto ela devorava meus seios com os olhos. Deliciosamente ela acaricia um dos meus seios como se descobrisse uma parte preciosa. Me arrepiei inteira quando ela começou a brincar com o bico do meu seio e logo em seguida mordendo os lábios. Não resisti e a beijei com vontade. Suas mãos tornaram-se mais exigentes no meu corpo. Minhas mãos que estavam em sua cintura subiram em direção ao biquíni dela, eu queria sentir nossas peles ardendo com o toque, com a fricção dos nossos movimentos. Meus quadris já acompanhavam os movimentos dos quadris dela. O embalo da musica Your Love Is King dava o tom da melodia do nosso balanço.

Minha boca exigia que eu percorresse toda a extensão da sua pele. Então comecei pelo queixo desci pelo pescoço, voltei lambendo terminando com uma leve mordida no queixo. Fui a lateral do pescoço dela, querendo que ela sentisse toda a maciez dos meus lábios, percorri ate o ombro, delicadamente. Percebi que ela gemia baixinho, sem ritmo.

Caminhamos com os corpos colados ate a parte das escadas, minha boca colada na pele dela. Nossas mãos colando, apertando ainda mais nossos corpos, exigindo mais nossos contatos. Encostei em um dos degraus de forma q a água ficasse na cintura dela. Exigi mais um beijo e reiniciei o passeio, acompanhando as gotas que me mostravam o caminho de cada traço do corpo. Parecia que eu bebia a água que a molhava. À medida que eu descia, ela inclinava o corpo para trás, me oferecendo tudo que ela queria que eu lhe tocasse. Meus lábios desciam com uma certa urgência em provar cada pedacinho que as gotinhas me mostravam. Subi uma das minhas mãos, segurei o seio dela com toda a delicadeza, dei uma leve lambida no bico do seio, senti o corpo dela vibrar, beijei e suguei devagar. Uma textura maravilhosa preenchia minha boca. Era incrível sentir a maciez da pele dela com a língua. Brinquei com o outro seio arrancando mais gemidos. Nossas respirações já estavam pra La de fora do ritmo, buscando o ar com esforço.

Gentilmente uma das minhas mãos deslizou pela cintura dela, procurei puxar a alça da calcinha dela pra baixo, senti as mãos dela arranhando minhas costas. Já a outra mão ajudava do outro lado. Ela subiu mais alguns degraus, ficando de pé facilitando minhas intenções. Retirei a peça, devorei-a, meus pensamentos já não estavam em mim. Assim q ela sentou novamente debrucei meu corpo sobre o dela, beijando os lábios, sugando-os, mordendo-os. Novamente ela começa a rebolar em baixo de mim. Uma das suas pernas estava agarrada em minha cintura. Deslizem minha mão pelas costas, agarrei uma das bandas da nádega dela puxando para mais perto, tornando nossos contatos mais intensos, mas firme. Meus gemidos escapavam entre um toque dela e um movimento mas ousado. Senti que as duas mãos dela apertavam minha bunda, fiz um movimento de vai e vem roçando ainda mais nossas partes mais íntimas. Vi que ela revirava os olhos, sentindo, apreciando, delirando com cada movimento meu.

Puxei a mais para cima da escada, queria provar o caminho da sua barriga ate o contato mais intimo. Fui lambendo devagar. Ela colocava a mão na cabeça alisando os cabelos, e a outra era mordida para conter os gemidos que já estavam um tanto alto. No som já se ouvia Is It A Crime, minha boca já estava a baixo do umbigo, ela empurrava minha cabeça dando a entender que eu fosse ao seu alvo. Facilitando meu caminho, ela coloca uma de suas pernas em cima do meu ombro e ergue seu quadril. Eu inicio minha tortura com uma pequena lambida. Seu gosto dissolvendo na minha boca me faz querer mais e mais. Elevei uma das minhas mãos ate a barriga dela e desci arranhando levemente, fazendo ela encolhe-la. Toquei-a com o dedo, ela gemeu, fiz o mesmo movimento com a língua, ela já jogava a cabeça para trás. Era um sinal de continua.

Só então, eu a preenchi com toda minha boca, fiz movimentos circulares, coordenando a velocidade com o rebolado que ela fazia, sentia ela se deliciando. Ampliei a sensibilidade quando introduzi minha língua dentro dela, um gemido alto sai involuntário. Levantei a cabeça com um sorriso safado na cara, procurando desvendar o que estaria no olhar dela. E pelo que vi ela queria mais e mais, subi pelo seu corpo, me encaixei nela. Deslizei minha mão pela lateral do corpo ate o joelho, subi a mão pela parte interna da coxa tocando-a mais uma vez intimamente, fazendo caricias que a fizeram começar a tremer em baixo de mim. Delicadamente introduzi um dedo dentro dela, e comecei a movimentar junto com meu corpo, ela estava numa posição que facilitava todas as minhas ações, ela estava entregue a mim. Minha pele fervia, sentindo o balançar dela na minha mão. Coloquei mas um dedo já com a intenção de tornar a sensação mais intensa. Não demorou muito ate ela puxar meu pescoço colando nossos lábios, a urgência de exigir minha boca na dela, e procurar o ar que lhe faltava nos pulmões. Nossos corações já na boca, batimento muito forte.

A mão dela invade minha calcinha e nos tocamos simultaneamente. Era olho no olho, mistura de respirações, e mãos molhadas, não pela água da piscina. Jogo minha cabeça pra trás. Estava chegando. Ela também não ia demorar muito, aumentei meu rebolado. Queria ela dentro de mim, e como se ela tivesse lido minha mente me introduziu. Vibrei. Meu corpo todo estava descontrolado. Olhei para o céu. Magnífica Lua. Voltei a olhar para os olhos dela com um sorriso esplendido, e fui recepcionada por um mais imenso que o meu. Linda. Ela retira as mãos de dentro de mim e me agarra pela cintura. Eu faço o mesmo repousando meu corpo sobre o dela.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Quinze (1)

Fim de tarde, cansada por mais um dia de trabalho, cheguei em casa ansiosa como sempre, por saber que hoje ela estaria me esperando p/as rotinas da noite, crianças, casa, programações...coisas de família.


Joguei as chaves no braço do sofá e a chamei mas ela não respondeu, ouvi uma música suave vindo la de cima, do nosso quarto..pé-ante-pé subo as escadas c/cuidado e me surpreendo c/ela adormecida. Confesso que não tive coragem de acorda-la, me sentei no chão e repousei a cabeça no colchão perto o suficiente p/sentir seu perfume e ouvir sua respiração tranqüila, em cinco minutos que fiquei ali quietinha o efeito foi o mesmo de longas férias.


Me levantei, peguei minha roupa e fui p/o banho. Quando acabei ouvi barulhos vindo do quarto, subi correndo p/dar-lhe um beijo pois acabara de lembrar que hoje é dia quinze.


Pra minha surpresa ela ainda tava dormindo, provavelmente o barulho quem fez foi o vento. Agora sem o cansaço do dia, deitei-me ao lado dela devagar p/não assusta-la, puxei o lençol que cobria seu corpo e me encostei c/cuidado, instantaneamente abriu os olhos e sorriu “humm, que bom que vc chegou, tava c/saudades..” mas apenas se acomodou em mim e adormeceu novamente.


Imaginei que ela tivesse tido um dia exaustivo, a casa tava brilhando e ela ligou dizendo que não estava muito bem, que não iria p/o trabalho. Pensei em ficar só mais um pouquinho, afinal mais uma hora e as meninas estariam chegando da escola. Doce ilusão..a musica, a penumbra do quarto, o corpo aconchegante, adormeci também..


Quando acordei, não sei quanto tempo depois estava sozinha na cama, o cheirinho gostoso do jantar e a voz das meninas me fizeram sorrir e mais que depressa estava me unindo a elas na cozinha...p/minha surpresa quando cheguei os sorrisos se esvaziaram e ouvi quase em coro “aaahhh”, eu sem saber e nem perguntar nada dei um beijo em cada uma delas e olhei p/meu Amor perguntando c/os olhos o que eu tinha feito de errado, mais uma vez me surpreendi “volta p/cama, vai Mo”, não me restava mais nada, lá vou eu outra vez escadas acima, sem sorriso, sem entender nada..Liguei a TV quando ouvi a porta lá embaixo se fechando e barulho de chaves...passos na escada e lá vem ela, agora vou descobrir onde foi que errei.


Fiquei imóvel quando ela entrou no quarto, como se não a tivesse visto. Perguntei pelas meninas e ela me disse que foram dormir fora, a resposta me fez sorrir por dentro mesmo achando que tivesse realmente feito algo errado e estava de castigo no quarto sem jantar...colocou o CD que ela tanto gosta, tirou o controle da minha mão e desligou a tv.


Apagou a luz e não se moveu, via apenas seu vulto, pois a porta estava aberta..fiquei imaginando o que estaria por vir mas não demorou nada p/descobrir..começou a movimentar-se lentamente em minha direção no embalo da música, instintivamente estico meus braços quando ela chega perto..


-SSSSS, fica quietinha.


..é o que ouço e assim o fiz...eu encostada na cabeceira da cama c/as pernas esticadas sob o colchão evitava até respirar mais alto, senti o colchão mover-se ao peso do joelho que ela acabara de apoiar ao lado da minha perna, o roçar de seu roupão nos meus joelhos e passou a perna p/outro lado, ela estava c/aquele perfume que tanto gosto, aquele que usava no dia em que nos conhecemos, inspirei todo o ar que cabia em meus pulmões e paralisei...


Debruçou-se sobre mim, encostando os lábios em minha orelha, o que me fez fechar os olhos e virar a cabeça p/que ficasse mais cômodo à ela, minhas mãos pousaram nas suas coxas, suas mãos pegaram-me pelo pulso e levaram minhas mãos a sua cintura..


- Daqui p/cima – confesso que a sugestão me instigou outros instintos


- Então tira esse hobby – pedi


- Tira vc..-ela murmurou.


Sem pensar procurei o nó que segurada aquela roupa quente, puxei c/cuidado o mais rápido que pude, vi seus ombros se movendo e senti ele caindo em minhas pernas, c/a mão esquerda puxei e joguei-o no chão enquanto a direita estava em sua cintura agora nua..ela desistiu da minha orelha e seguiu p/o pescoço, a nuca...arrepio certo, ela sabe onde e como me tocar. Minhas mãos subindo pela sua cintura, percorrendo o caminho que tanto gosto, mudo a direção e subo pelas costas devagar até alcançar..ops..cadê?...humm..desencosto da cama e aproximo minha boca de seu ombro, beijo de leve, ela me empurra c/cuidado..


- Vc tem roupa demais p/meu gosto – ela reclama


- Fácil!


C/destreza tira minha camiseta sem ao menos encostar as mãos no meu corpo, seguro-a pelos braços e puxo a meu encontro, quero sentir teu corpo, mas ela não deixa


- Ainda não acabei..


C/ajilidade tira toda minha roupa me deixando a mercê de seus desejos..como de costume quando estou nua ela liga a tv em canal algum p/que o quarto esteja claro o suficiente, p/minha surpresa vejo que ela também esta totalmente nua..


- Menina, vc...- tentei dizer


- Ssss.. – me calou c/um beijo leve e molhado enquanto suas mãos percorriam as laterais do meu corpo, subindo e descendo suavemente c/a delicadeza que é toda dela.


Minhas mãos passeiam por toda a extensão da pele macia de suas costas enquanto o beijo vai ficando mais quente e ardente.


Enquanto nos beijamos me levanto sem deixar meus lábios desgrudarem dos dela então ela se senta na cama e lentamente vou fazendo c/que ela deite, suas mãos em minha cintura me puxam p/cima de si. Com ternura paro de beijar sua boca e desço devagar pelo pescoço enquanto minha mão acaricia o joelho e vai subindo pelo interior de suas coxas, meus lábios vão até o contorno inferior de seu seio e sobem rapidamente pois sinto-o pedindo por minha boca, mas não será agora.. ouço um gemido baixo o q me faz a querer mais e mais.


Ela presa sob o semi-peso do meu corpo meche-se como se estivesse livre, suas mãos apertam minhas costas c/uma certa intensidade e deixa meu corpo moldado ao dela, sinto sua excitação enquanto pousa seus lábios em meu pescoço, minhas mãos acariciam seu corpo até encontrar suas mãos, prendo seus dedos entre os meus e seguro-os bem preso a cama, desço lentamente beijando seu pescoço, seus seios, sua barriga, seu umbigo, é como um lago límpido p/mim..minha boca esta cheia d´água, vou descendo até chegar em sua virilha mas não me detenho aí, desço até o interior de suas coxas e suas mãos soltam-se das minhas e seguram-me pelos cotovelos me puxando acima, onde não chegaria agora, inevitável... sinto sua excitação, seu gemido, seu prazer enquanto embrenha os dedos em meio a meus cabelos..conheço seu corpo, sei em que ponto, em que intensidades lhe causam as melhores sensações...


- Mo, me leva? – é como se implorasse..


Então minhas mãos a seguram firmemente pela cintura e agora a musica é a nossa pq o som ambiente já ficou em outro plano...sinto-a minha, plena, enquanto um gemido mais forte escapa de sua boca olho-a com ternura e desejo, sua excitação chega ao auge e ela se vira de lado me fazendo sair daquela posição que me desconecta c/a terra, e não me deixa mais toca-la, ao invés disso me puxa p/a cama e senta-se sob mim encaixando-se perfeitamente e movimentando-se c/a proeza de uma felina. Minhas mãos grudadas na cintura dela, puxando-a ainda mais a meu encontro enquanto suas mãos percorrem de minha cintura p/meus seios apertando-os sem noção da força me fazendo gemer não sei se de prazer ou dor, mais isso pouco importa...ela me olhando nos olhos como se quisesse descobrir em que ponto do caminho estava eu, me fez sorrir e sussurrar um ‘amo vc’..naquele ritmo, c/aquele encanto não demorou nada p/me unir a ela onde tanto gostamos de estar juntas..


Quando dei por mim novamente ela estava aninhada nos meus braços c/a cabeça no meu ombro, dizendo palavras inaudíveis. Dei um beijo em seus cabelos e disse-lhe:


- Obrigado por existir e deixar c/que eu faça parte de vc...


Ela ergueu a cabeça p/me olhar nos olhos, sorriu e disse:


- Boba.. sorte tua que hoje é dia quinze ou estaria desmaiada a essa hora...


Apenas sorri e abracei-a mais forte, afinal nesse mundo complicado não é qualquer casal que passa o vigésimo oitavo dia quinze consecutivo juntas..

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Sedução de uma noite…

Dica de música para acompanhar o texto:

Um ambiente fechado. Um quarto a meia luz. Sem moveis, apenas uma cadeira, no qual eu estou sentada. Janela, apenas uma, fechada, com cortinas cor de vinho. Velas por todos os lados, dando o clima e o aroma do quarto. Temperatura, duas a se citar. A do quarto, resfriada pelo ar-condicionado; já a do meu corpo, quente pela excitação.

Um som. Uma música. Melodia excitante, quente, faz meu corpo exigir uma emoção, uma sensação singular. Sexo, tesão, amor. Tudo isso ao mesmo tempo. Tudo isso agora, ao som dessa música.

Es que surge ela. Linda, sexy, dominadora, vestida para matar. Matar toda essa vontade que corre em minhas veias. Cabelos cacheados deixando fios sedutoramente jogados no rosto, dando-lhe um charme peculiar a sua imagem provocante. A pouca luz aguça minha curiosidade em revelar o que há por baixo do sobretudo preto. Apenas vejo botas de cano longo, fatal, e o casaco de três botões.

Ela caminha lentamente em minha direção. Olho no olho. Eu hipnotizei na hora. Meu sangue fervendo, e uma inquietação nas mãos que não sabem onde ficar. Uma umidade involuntária começa no meio das minhas pernas. Ela abre o primeiro botão do casaco e molha os lábios com a ponta da língua. Meus olhos seguem seus movimentos. O segundo botão é aberto, revelando parte da roupa íntima também preta, aguçando minha imaginação. O terceiro botão é aberto, revelando já toda sua vestimenta sexy, me fazendo devora-lhe com os olhos. Um lindo sutiã, acompanhado por uma calcinha quase transparente de renda e completando a langerie uma sedutora cinta-liga que faz meu coração quase parar ao ver-lhe moldando o corpo pecaminosamente.

Aproximação dela é inevitável. Ela senta no meu colo de frente pra mim. Não fala nada. Palavras não são necessárias.A tentação de beijá-la e acariciá-la por toda parte é quase insuportável. Delicadamente ela amarra minhas mãos pra trás da cadeira com um lenço que trazia no bolso do casaco, me deixando quase q imóvel. Esse movimento dela foi estratégico. Permitiu-me roçar meus lábios em seu pescoço e fazer-me inebriar com seu delicioso perfume. Meu corpo ferve.

Ela levanta e dança a medida que a batida da música embala o momento. Seus olhos procuram os meus, seus movimentos me hipnotiza cada vez mais. O balançar dos seus quadris, num vai e vem lateral me faz perder o resto do juízo que ainda tinha.

O sobretudo vai ao chão. Já posso ver como a tentadora langerie moldou o corpo da sedutora felina por completo. Deliciosamente molho meus lábios, arrancando um sorriso safado da minha dançarina.

Uma segunda aproximação é feita. Agora ela põe o pé no meio das minhas pernas, fazendo eu ficar de pernas abertas e revelando o tamanho da minha excitação. Foi o primeiro som que ela soltou. Um gemido que me fez arrepiar de baixo pra cima, me deixando mais molhada. Mantendo seus olhos nos meus, ela aproxima seus lábios dos meus e começa a tirar liga por liga da peça. Não sei pra olhe olhar, se para os olhos, para a boca ou para a perna.

Ela troca de perna, afasta o rosto do meu e o segundo som é emitido:

- Tira pra mim?

Eu olho pata ela como se perguntasse como e logo ela falar roucamente, me deixando completamente insana de tanto tesão:

- Com a boca…

É claro que isso me fez arrepiar pela segunda vez e com uma certa dificuldade e ajuda das mãos dela, consigo tirar as ligas da segunda meia.

Mais uma vez ela troca de perna colocando seu pé em cima da cadeira e puxando o zíper da bota para baixo de forma lenta e provocante. Quase perco o ar. Ela repete o movimento só para me torturar mais ainda. Ela afasta do meu corpo e abaixa para retirar as botas e as meias da cinta-liga. Acompanhei tudo com os olhos, mas a vontade era de por minhas mãos em cada perna, percorrer meus dedos sobre a pele recém descoberta.

Ainda sob o balanço da musica, maldosamente ela levanta e finge tirar uma das alças do sutiã. Leva a alça ate a metade do ombro, olha para mim como se esperasse o efeito que certamente planejou e que com certeza causou em mim. Eu permaneço contrariadamente sentada e vidrada em cada movimento, desejando mais e mais colar minha boca no ombro dela. Satisfeita com a provocação, ela repete o mesmo movimento com a outra alça. Vira de costas pra mim e rebolando vagarosamente ao embalo da melodia musical, põe as mãos nas costas afim de retirar a peça.

Nossa! Desejei levantar e percorrer minha língua nas costas dela. Uma luta interna travava em minha mente. Desejos x tentação. Ela vira de frente para mim com as mãos nos seios e se depara com a minha cara de quem engole seco o excesso de saliva na boca.

Então ela aproxima novamente de mim, sentando mais uma vez em cima de mim e desvendando a maravilha de seus seios com os bicos já enrijecidos, roçando-os lentamente em meu corpo. Já estou completamente louca. A minha respiração já não é mais a mesma. Gemidos saem da minha boca involuntariamente, enquanto ela rebola sobre mim.

Ela levanta e senta de costas pra mim. Sinto seu corpo ferver com nossos contatos íntimos. A música da o ritmo dos nossos movimentos. Já não estamos mais sob o controle dos nossos corpos. Mas antes que eu pudesse colar meus lábios em sua pele, ela levanta mais uma vez, provocando todos os meus desejos quando finge estar baixando a lateral de sua calcinha. Meu coração já esta saindo pela boca.

Retirando a ultima peça da cinta-liga, jogando-a em minha direção, ela começa a balançar o corpo novamente ao som final da música. Mas uma vez ela brinca com meu libido e finge descer a calcinha com as duas mãos, deixando aparecer os primeiros pêlos e vendo que já não me agüento mais, ela inclina-se para frente descendo o restante da peça intima me fazendo soltar um gemido um tanto alto. Terminando a sua dança, ela caminha em minha direção, senta em meu colo e me desamarra para que possamos começar o que realmente desejamos.

Influências da Lua

No plano psíquico a Lua representa nosso inconsciente, nossas emoções.

Cada uma destas fases irá, então, influenciar de forma sutil nossa sensibilidade, nossa disposição e portanto nossas atividades.

Lua Nova: É o momento de germinação, da busca de novos caminhos. Ficamos mais introspectivos e indecisos. Não é um bom momento para tomarmos decisões. É a época de deixarmos amadurecer nossos propósitos e ideais.

Lua Crescente: Nossas idéias e emoções tornam-se, pouco a pouco, mais claras. Ficamos mais objetivos. É o momento de colocarmos em prática o que planejamos. Tornamo-nos mais sociáveis.

Lua Cheia: Simboliza a plenitude. Ficamos mais receptivos. Nosso inconsciente aflora mais facilmente. Tudo que planejamos chega ao seu nível máximo de potencialidade.

Lua Minguante: Este é o período de avaliação daquilo que foi feito. É o momento de terminar tudo que foi iniciado nos ciclos anteriores. Ficamos extremamente sensíveis.