sábado, 15 de novembro de 2008

Efeito da maresia...

Mais um dia de bobeira na minha vida. E como uma boa viciada na internet, a curiosidade de conhecer alguém virtualmente é sempre boa.

Então vi ali no meu monitor uma janela do MSN perguntando QUEM É VOCÊ? Como nos últimos meses me surgiram figurinhas com papos fúteis, fiquei na defensiva até saber que não era uma pessoa qualquer. Dei uma chance, podia ser interessante conhecer esse novo alguém.

O que uma conversa não faz né? Trocamos conversas, interesses, provocações, aguçando minha curiosidade, creio eu que a dela também. Aumentando a vontade de saber quem era ela.

Marcamos um encontro, pra ver um filme. Por quê não? Uma chance de conversar cara a cara, saciar a curiosidade e ter um tempo de diversão com o filme e com ela, é claro.

Combinamos horário, local, filme, o que comer, o que beber, curiosidade aumentando entre ambas e então surge a proposta de conversarmos, sem filme, pra dar uma volta da cidade.

Então, aceitei, fui, encontrei-a, receptiva de primeira, era perceptível um clima amigável com uma pitada de sedução. Local escolhido: praia a noite. Fui indicando o caminho e logo chegamos lá. Ventos, maresia, um clima adorável. Começamos a caminhar e conversar, descobrindo detalhes da vida, desejos, vontades, acontecimentos que já foi passado de ambas.

À pedido dela, nós fomos sentar na areia, papos cada vez mais profundos. Dada uma hora senti frio, pedi pra me aproximar. O contato das nossas peles me esquentou um pouco, Ela reclamou que eu ainda estava distante e me aproximei mais. Ela sentiu me cheiro no meu pescoço. Eu senti o perfume dela. Dei um beijo no rosto dela. A troca de olhares foi inevitável. Um beijo foi o meu pedido. Dando inicio a troca de carinhos. Esquentei-me, não assim, desse jeito, Dio q o frio passou.

A maré estava enchendo e eu disse que só iria embora dali quando a água molhasse nossos pés, de onde estávamos. Então ela teve a idéia de entrar no mar. Pensei “amo o mar, banho a noite, UAU! Por que não?” E ela levantou e caminhou pra o mar, só para sentir a temperatura da água e como a maré estava alta, ela acabou molhando a roupa. Tirei meus pertences do bolso, minha camisa, eu estava com uma blusa por baixo, e fui ao encontro dela.

Hummm. O que um banho de água mora do mar não faz... Estávamos ali, sem juízo, apenas curtindo a sensação das ondas, mergulhando de cabeça nas águas escuras pela noite. Minutos depois, saímos. O frio era inevitável, muito vento, roupas molhadas, as tentativas de enxugarmos torcendo a roupa não adiantava muita coisa, mas amenizava um pouco o acumulo da água nas roupas. De vez em quando nos puxávamos para colar nossos corpos em busca de um aquecimento, de um carinho, de um cheiro, de um beijo.

Os olhares curiosos de pessoas que passavam por perto dava um ar de “perigo”. Eu não estava nem aí, não devo nada a ninguém, queria mais era sentir ela, tê-la nos meus braços, fazer carinhos na pele dela, curtir aquele momento.

Estava ficando tarde, precisávamos ir embora. Fomos para o carro. O clima entre nós esquenta. Troca de olhares, vontade nos olhos. Queria me permitir. Beijos, beijos mais ousados. Vontade de sentir, vontade de explorar.

Bons minutos, muitos minutos de carinhos, de caricias, de mãos descobrindo caminho pelo meu corpo. Bons minutos que nos fizeram embaçar os vidros do carro. E perceber que os poucos que passavam por perto olhavam curioso para saber o que acontecia ali dentro.

Estava ficando tarde, a minha família já no meu pé. Precisávamos ir, voltar para casa e deixar a lembranças dos momentos nas nossas memórias. Durante a volta, nossos olhares cúmplices. Meio louco o que estava acontecendo. Indiquei o caminho até a minha casa, ela parou em uma rua em frente, rua escura, vazia. Estávamos molhadas, de água do mar, cheias de areia e felizes por ter tido bons momentos.

Não conseguia sair do carro, o último beijo não tinha gosto de despedida, era preciso outro e outro e outro, e mãos já mais ousadas, muito mais do que antes. As mãos dela percorreram meu corpo. Eu a puxei pela cintura trazendo-a para mim, as bocas colando e descolando num ritmo de desejo, vontades aumentando, respiração começando a ficar alterada.

Mãos dentro da minha blusa. Ela abaixou o banco. A sensação do peso do corpo dela sobre o meu era maravilhoso. Mãos dentro da minha calça, o gosto de salgado das nossas peles parecia dar o tempero da madrugada. Não consigo conter meus gemidos. O desejo de ter aquele momento ali dentro do carro, na rua da frente da minha casa, tomava mais ainda a vontade de tê-la.

Mãos dentro da minha calcinha, uma sensação maravilhosa toma conta de mim, Já não queria mais parar. Já não pensava mais em quase nada. Não podia mais parar. Senti-la ali, brincando com minha sensibilidade, mexendo comigo, era muito delicioso. Queria mais.

Boca na boca, no pescoço, na barriga, e uma das melhores sensações que existe, boca no meu sexo. Movimento, pressão, língua, lábios, vontades, fome, desejo, tudo isso misturado ao mesmo tempo. Eu gemia alto, gemia gostoso, estava gostoso. Puxamos juntas minha calça para baixo. E aquela sensação da língua em mim era sensacional. Mexia para ela, ansiava pelo prazer amplo.

Sentia que tinha mais, eu queria mais. Ela posicionou o dedo e eu me entreguei. Nossa. Como descrever? Boca, dedo, o vai e vem, tesão aumentando, ritmo acelerado. Eu queria chegar. Mas não queria parar. Sensação maravilhosa.

Ela subiu no meu corpo, nos beijamos intensamente.

- Ô mulher difícil. – ela falou.

- Prefiro mil vezes sentir a sensação do momento do que chegar ao fim dele. – respondi beijando-a.

Ela sentou no banco do motorista, me ajeitei. Beijamos mais uma vez. Comentei já beijando o pescoço dela:

- Quero você, mas sem o gostinho do sal.

- vem dormir na minha cama. – ela me propôs.

É claro que não se deixa escapar uma linda loirinha que proporciona momentos tão intensos quanto esses. Mas infelizmente não pude saciar nossas vontades daquela noite.

Beijos de despedida com o gosto de um bombom serenata de amor que ela dividiu comido e a promessa de um seqüestro para a noite seguinte. Uma cama, sem gosto de mar, sem intervalos, sem telefonemas, quebras ou problemas. A noite iria ser só nossa, como no primeiro beijo.

ps.: dedicado a loirinha escorpiana...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Dia desses...

- Pega minha roupa? To cansada, vou p/banho.

Oba, hoje vou pegar aquela lingerie que tanto lhe cai bem, subo devagar lembrando de cenas do passado.

Abro a gaveta e procuro, mas não acho, onde será que ela guardou? Abro outra gaveta, e outra, desisto, não tenho idéia de onde possa estar, pego uma que usa no dia-a-dia e uma camisola, afinal a noite ta gostosa.

Desço e vejo que ela não esta mais no banheiro, devo ter demorado muito tempo la em cima distraida, chamo-a e ouço um barulho vindo do quarto de baixo, sorrio e vou até lá, acabei de passar e nem havia reparado que a porta estava fechada, aliás trancada porque tento entrar e nada...

- Amor, abre, o que ta fazendo? Vc ta bem? – aff pensei besteiras.

- Tô, perai só um pouquinho.

Mão no trinco, impaciente espero até que gira a chave pelo lado de dentro, quarto escuro, só vejo pela luz que entra da porta aberta...é impressão minha ou ela esta c/a lingerie que eu estava procurando?

- Entra, fecha a porta mas não acende a luz.

Lá vou eu p/mais um jogo encantador.

- Onde vc tá? Tá escuro. Quero te ver. Puxa, que perfume é esse?

- Vem descobrir.

Vou tateando na escuridão, quase caio quando tropeço em algo no chão.

- Aí!

- Que foi? Machucou?

É claro que não ia deixar passar essa oportunidade.

- Machucou sim, ó..

Ela acendeu a luz e a vi.. linda, lingerie vermelha, quase transparente, cabelos molhados, olhos brilhantes.

- Ah Mo, vc mentiu. Quebrou o encanto.

- Não, é que vc tá...tá...tá tão...tão linda que até esqueci que tava doendo.

- Ah é? Pois agora vai ter o castigo que merece...

E já vinha se aproximando de mim c/os olhos semi-serrados e mordendo o lábio inferior.

- Ei, o que vai fazer?

Nem deu tempo de terminar, passou a mão pela minha cintura e me puxou p/perto dela, seu corpo estava quente. Me beijou c/ferocidade enquanto me virada e empurrava p/a cama.

Não disse nada, não me deixou dizer também, foi desabotoando minha calça e é lógico que a ajudei a acabar de tirar, enquanto ela puxava minha camiseta p/cima acariciando minha barriga.

Jogou tudo longe, e como ela, eu fiquei apenas de lingerie. Tentei me desvencilhar de seus braços que me prendiam, mas ela mais ágil soltou meu soutien e com a boca quente e molhada foi direto ao bico do seio, me fez arrepiar toda e instintivamente soltar um gemido quase mudo.

Coloquei a mão em suas costas mas ela tirou, sem parar de brincar com meus seios que pediam que ela sugasse c/mais força.

- Vc vai ficar quietinha. – foi o que disse olhando dali onde estava. Vi em seus olhos a malícia e o desejo, então me aquietei já que nessa noite eu é que era a presa.

Ela viu que cedi e sorriu enquanto suas mãos me puxaram para uma posição mais confortável.

Subiu, me beijou de leve com os olhos diretos nos meus, querendo ler meus pensamentos, descobrir meus desejos. Deixou seu corpo sob o meu, a diferença de temperatura era incrível, ela quente eu suando frio. Sentia suas mãos percorrendo meu corpo, minha excitação aumentando enquanto ela voltava a morder levemente um seio e acariciar outro.

Senti algo se mexer e notei que era eu, meu corpo todo tremia devido ao toque, a temperatura. Peguei a mão que me acariciava o seio e empurrei abaixo, coloquei-a dentro de minha calcinha querendo que ela visse o que ela tava fazendo comigo.

- Uau...bommm...- e sorriu novamente, agora alternando o seio e mordendo de leve enquanto mexia-se me deixando ainda com mais vontade.

Trouxe seus dedos molhados e passou-os ao redor de meu seio e desceu pela barriga. Então, devagarzinho foi descendo, trilhando com a língua o caminho construído..

Quando chegou onde queria assoprou e sorriu, dizendo que eu tava pegando fogo.. retribui o sorriso enquanto minha boca se enchia d´água.

- Que quer que eu faça? – ela me perguntou...eu calei, momento difícil de dizer o quero se já mostrei, agora não é hora de papo...

- Se não disser não saio daqui..- chantagem essa hora, vou brochar..rs, acabo rindo e puxando-a p/que venha ao encontro do meu corpo mas ela resiste, dizendo que não ouviu.

- Quero que me mostre o que sabe fazer. – saiu sem pensar..

- Não sei fazer nada, então me ensina, vai dizendo e vou fazendo.- puts, agora ou falo ou vou ficar a ver navios..

- Tá...- disse a ela nos mínimos detalhes o que e como queria que ela fizesse..

Devagar ela encostou a boca na minha virilha e respirou devagar, um pouquinho mais ao lado botou a língua p/fora e em círculos ficou brincando comigo que a essa altura gemia baixinho e mexia-me feito louca. Não resisti e disse p/ela que a queria encaixada em mim, ela não parou o que estava fazendo, só balançou a cabeça e num sussurro disse:

- Na minha boca...

Nisso segurou c/ força minha cintura e puxava ao encontro de si, introduzindo a língua em mim de uma forma que até então não tinha feito, ou tinha já não me lembrava de nada naquele instante. Ouvia seu gemido de longe e pedia por ela mais e mais, então soltou minha cintura, despiu suas roupas c/uma das mãos enquanto se posicionava seu corpo sobre o meu e me invadia c/os dedos. Respirava forte em meu ouvido.. ficou assim num vai e vem ritmado até que em dado momento segurou minha perna dobrada sobre meu peito e se encaixou perfeitamente em mim... sentia o tremor do seu corpo encaixado ao meu e não conseguimos mais resistir, explosão de desejo e líquidos escorrendo de nós...

Cansada, jogou-se na cama de bruços e como no início de nosso namoro deitei-me em suas costas e fiquei lá até adormecermos...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Na Madrugada

Saio do banho, visto minha blusa de pijama e vou para o quarto. Entro e vejo minha mulher dorminho. Sem sono, decidi ligar o video game. Duas horas ja passaram e eu continuava ali jogando, meio frustrada pq nao conseguia passar de fase. De repente sindo as maos da minha mulher acariciando minha barriga, e logo em seguida sinto o corpo dela encaixando-se ao meu pelas costas.

Eu continuei a jogar, mas gostando muito do carinho. Me mexi um poquinho e deixei meu corpo repousar no dela. Sentindo que eu estava gostando daquilo mas que ainda nao tinha tirado os olhos da TV, ela comecou a passear com as maos pelo meu corpo. Comecou pelas coxas, passou por cima da calcinha bem delicadamente ja me causando arrepios, continuou subindo acariando minha barriga, apertou meus seios ao mesmo tempo que beijava-me ao pe da orelha, seguiu a brincar com os mamilos, involuntariamente solto um gemido e sinto meu sexo umidecer. Ao perceber minha excitação, ela comeca a beijar minha nuca, lamber meu pescoco e gemer baixinho no meu ouvido. Ja nao conseguindo controlar o tesao, deixo o controle do game cair e viro a cabeca para o lado procurando pelos labios de minha mulher, que me recebem cheios de paixao.

Ela tira minha blusa, revelando meu corpo, e novamente enconstando em minha costas. Nesse momento sinto os mamilos enrigecidos de minha mulher tocando minhas costas, o que me fez sentir um arrepio e perder o controle. Me levantei da cama e fui na direcao dela, a segurei pelo cabelo e dei-lhe um beijo apaixonado e cheio de tesão. Em seguida fui deslisando pelo corpo dela fazendo-a arquear as costas ao mesmo tempo que soltava um gemido embriagador. Me ajoelhei no chão e puxei-a para a beirada da cama. Ela, entendendo o meu desejo abriu as pernas lentamente para mim para que eu pudesse matar minha sede. Fui lhe beijando as pernas, a parte interna da coxa, lambendo vagarosamente ate chegar ao sexo. Suguei, lambi, beijei e quando ela estava pronta pra gozar, me pegou pelo cabelo, e me puxou para cima, para que eu pudesse beija-la e a deixasse sentir o proprio gosto. Depois do beijo, ainda com a mao nos meus cabelos me disse: - Preciso te sentir agora. - Uma ordem dessas a gente nao desobedece, entao nos encaixamos em um delicioso 69 e depois de muitos gemidos e multiplos orgasmos, adormecemos abracadas apos mais uma madrugada de muito tesão e amor.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Halloween surpresa

Adoro festas, e festa à fantasia então, maravilhoso. Tem um ar de liberdade a mais. Afinal, máscaras deixam um ar sedutor no ambiente. Fui convidada a uma festa dessas, e para minha felicidade, totalmente GLS, sem preconceitos, sem me importar em olhar com certos desejos para quem quer que seja.

O ambiente estava lotado, muita gente entrando. Era uma comemoração de halloween, eu acho. Dois super gatos na porta do ambiente verificando com cuidado quem entrava. Pareciam deuses gregos de calça social e suspensórios. Era perceptível que os caras mais chegados no tipo dos guarda-costas babavam quando passavam. Ao entrar vi uma linda morena recepcionando todos. Ela estava de fraque, cartola, e cinta-liga. Já abri um sorriso incrível para ela. Logicamente fui retribuída, não pelo meu sorriso malicioso para cima dela, mas pela receptividade que ela estava fazendo na festa. E que sorriso era aquele. Conferi meu nome na lista. La estava entre os VIP. Fazer o que se sou conhecida.

A festa estava fervendo lá dentro, muita gente na pista. Era em um casarão com dois andares, sendo o segundo feito para dar uma excelente visão para baixo, de onde você via quem estava se acabando de dançar. As escadas já tinham casais com certas intimidades, nada obsceno demais, e com fantasias de todos os tipos.

Minha fantasia? Uma linda vampira, estava com uma maquiagem que me deixou levemente alva, lápis perto no olho destacando a cor dos meus olhos, uma sombra escura e lábios extremamente vermelhos. Coloquei uma camisa de seda branca com botões na frente, não muito apertada, para dar um ar de soltinho no corpo, coloquei um suquini preto, e meia calça por baixo, realçando minhas pernas, finalizando a vestimenta com um sapato de bico fechado de salto e uma capa que ia do meu ombro ate o chão. E os cabelos, lisos dando-me um visual fatal.

A medida que eu entrava, ia cumprimentando alguns convidados conhecidos, e perguntando por outros. Sentia olhos me devorando. Estava me sentindo realmente bem e poderosa. Escutei algumas cantadas, alguns elogios e subi ao segundo andar. Queria ver todo aquele ambiente. A decoração estava linda, balões e brilho, junto com o jogo de luzes e o ambiente meio sombrio davam todo um clima para a festa. O som, eletrônico, sob responsabilidade de um DJ ate que reconhecido.

Achei a dona da festa agarrada com a namorada em um dos cantos de uma sala reservada para os convidados especiais. E antes que perdesse o fôlego com aquela cena fui cumprimentá-la como uma cara de pau mesmo. Eu sei, que é crueldade. Ela virou-se para mim, me deu um generoso elogio e quase me fez participar daquela festinha particular junto a namorada. Fiquei impressionada com o convite na hora. Rejeitei obviamente, aquilo não era do meu feito, a três. Sai de lá rapidinho e fui caminhar mais um pouco. Peguei uma taça de champanhe da bandeja de um dos garçons daquela sala e passei a andar calmamente.

O segundo andar tinha uns dois banheiros, tipo os que encontramos em shoppings, e cinco salas, todas devidamente decoradas. Entrei em uma que curiosamente estava vazia. Olhei dentro do ambiente, apenas um sofá e um tapete vermelho. Acho que era aveludado. Era iluminado por velas e detalhado por cortinas mais escuras que a cor do sofá, mas sem fugir do tom. Achei interessante e resolvi ficar por ali um pouco olhando a vista em uma das duas janelas da sala.

Quando me virei para sair da sala vejo um verdadeiro monumento parado na porta. Como descrevê-la? Ela estava parada, apoiando um dos ombros na lateral da porta e com uma das pernas cruzadas sobre a outra, me observando, de braços cruzados com um chicotinho na mão. A fantasia? Mulher-gato. Completamente vestida de couro preto e um par de botas de cano alto e salto fino. Usava uma mascara que só me permitia ver os cabelos amarrados em um rabo de cavalo, os olhos fascinadoramente me encarando e os lábios molhados e convidativos. Quem seria ela? Não sabia naquela hora, muito oculta, muito sedutora. Pensei em me aproximar para puxar algum assunto, mas minhas pernas não obedeciam meu comando. Hipnotizei com a visão.

Então ela vendo minha demora, caminhou lentamente a mim, pé ante pé, com o chicotinho oscilando na mão, balançando lentamente ate apontá-lo para mim encostando a ponta no meio dos meus seios e em seguida alisou dando uma volta em torno da minha pessoa. Eu só conseguia acompanhar com os olhos cada movimento dela. Foi quando ela parou atrás de mim aproximou a boca do meu ouvido perguntando:

- Quer saber quem eu sou?

Só consegui balançar a cabeça afirmando minha intenção. Não reconheci a voz, ela falava de uma forma rouca, sexy, com o comando sobre minhas vontades. Ela tornou a ficar frente a frete comigo. Uma vontade louca de beijá-la preenchia minha mente. Maldosamente ela passou a língua contornando os próprios lábios e me fazendo arrepiar inteira. Senti o chicotinho percorrer minha coxa suavemente. A mão dela que estava livre puxou-me pela cordinha que amarrava minha capa ao meu pescoço, deixando-me mais próxima do que já estava e fingindo que iria me beijar, conduziu-me até o sofá e com uma voz firme ordenou:

- Senta! E se quer saber quem é, terá que fazer tudo que eu quiser.

Enquanto eu sentava, ela desamarrava o laço da minha capa tirando-a. E assim, afastou-se de mim lentamente. Parecia analisar-me, querer decidir qual o próximo passo que ia dar, e deu um sorriso super malicioso me deixando perceber que eu estava completamente nas mãos e vontades dela. Ao som da musica que vinha da pista de dança ela começou a dançar de uma forma completamente sensual. Abri a boca na hora, não sei até hoje com não babei.

Ela movimentava o corpo extremamente convidativo ao meu, balançando os quadris de um lado para o outro como uma dança de ventre, ao ritmo das batidas da musica eletrônica. Com uma agilidade provocante, passava as mãos nas próprias curvas, exibindo-se para mim, e eu analisando, observando, desejando cada movimento. Mãos analisando as coxas, subindo delicadamente sem perder o ritmo pela barriga, seguindo maldosamente entre os seios, chegando aos ombros. E em um movimento inesperado ela abriu o zíper frontal da roupa, exibindo um belíssimo sutiã preto que cobria deliciosos os seios.

Então ela voltou a caminhar em minha direção, e sentou em meu colo de pernas abertas, de frente para mim. Alisou meu rosto, colocou a ponta do chicote um pouco a baixo do meu umbigo, e foi subindo, provocando minhas sensações. Joguei a cabeça para trás, facilitando seu movimento, apreciando a sensação. Ela beijou a ponta do meu queixo e desceu com a boca no meu pescoço. Livrou-se do chicote. Senti suas mãos puxando a ponta da camisa que eu havia colocado pra dentro do suquini, e começou a desabotoar minha camisa, botão por botão. Eu estava ficando muito molhada. Já perto da casa do botão da minha camisa que ficava abaixo dos meus seios ela afasta a boca do meu pescoço e olha firma nos meus olhos.

- Quer continuar?

Claro que eu afirmei, e balançando a cabeça, afirmei novamente. Ela deu uma rebolada em cima de mim como se quisesse encaixar melhor, soltou um gemido baixinho de satisfação e desabotoou o resto da minha camisa. Eu queria por as mãos nela. Ameacei ate a por minha mão na cintura dela que imediatamente parou as ações comentando:

- Sem me tocar. Hoje sou eu quem comanda. Só eu te toco. Só eu que posso fazer as coisas aqui. Você só tem o direito de sentir.

Sem pensar duas vezes colei minhas mãos no sofá e deixei-a brincar com todos os meus sentidos. Ela retirou minha camisa colocando-a ao nosso lado. Afastou-se um pouco apreciando meu sutiã branco. Mordeu os lábios novamente, colou uma das mãos no meu pescoço me puxando para um beijo cheio de desejos. Que beijo. Exigente, pedindo pelo meu gosto. Um gosto de mistura de champanhe com nossos hálitos e vontades. A batalha de línguas travada, como uma certa urgência. E a medida que o tempo passava ela rebolava mais em cima de mim. Eu entrando em pânico por não poder tocá-la, puxá-la pra mais perto, tirar aquela roupa. Tive que me conter.

Ela mesma puxou parte da roupa dela se deixando ficar seminua para mim, começou a baixar uma das alças do sutiã, me provocando:

- Gosta?

E eu afirmei com a cabeça, sem falar uma palavra.

- Quer que eu tire?

Novamente minha cabeça balançou dizendo sim. Ela puxou a alça pra baixo. E puxou a outra também. Quase revelou os seios, mas olhando minhas reações e querendo me levar cada vez mais a loucura ela me surpreendeu.

- Tira o resto para mim.

Levantei minha mão, porém antes de tocá-la ela me pediu.

- Com a mão não. Com a boca.

Arrepiei por inteiro. Eu tava pegando fogo em baixo. Chegou até a doer. Então mordi uma das pontas e puxei com os dentes, fazendo questão de roçar meus lábios nos bicos já rígidos. Imediatamente senti a pele dela arrepiar-se. Não perdendo tempo comecei a sugar-lo, mas logo ela segurou minha cabeça me fazendo parar. E olhando o fogo dos meus olhos colou a boca na minha, sugando meus lábios, minha língua. Desceu ate meu pescoço novamente e com uma agilidade surpreendente levanta do meu colo e ajoelha na minha frente, facilitando a caminhada dos próprios lábios pelo meu corpo. Desceu a alça do meu sutiã com a mão sem descolar a boca da minha pele e com a mesma mão segurou meu seio brincando com a ponta dos dedos em meu bico. Deixei escapar um gemido. Ela olhou para mim e colou a boca no meu seio, sugando-o.

Eu inclinei todo meu corpo para ela. Entreguei-me por inteira. Boca quente, lábios macios brincando com meu peito, e a outra mão dela já descia a outra alça e mexia com o outro bico. Eu já começava a rebolar para ela e ela começou a descer pelo meu corpo parando um pouco em baixo do meu umbigo. Minha respiração estava descontrolada. Ela passou a mão sobre meu sexo, pressionando, e eu não continha meus gemidos. Ela alisou a ponta do dedão no meu sexo e eu fui à loucura. Depois desceu com a cabeça mordendo minha coxa. Pirei. Queria mais do que nunca sentir a textura da língua dela em mim.

Ela subiu novamente pelo meu corpo. Eu estava fervendo, a fricção das nossas peles me fazia ferver e arrepiar cada vez mais. Novamente ela beijou minha boca e entre os nossos lábios ela me perguntou:

- O que você quer?

Só uma resposta veio a minha mente.

- Você.

Ela soltou um gemido e respondeu:

- Como? Assim?

E foi descendo com a mão pelo meu pescoço, ombro, peito, cintura coxa joelho, erguendo minha perna, aranhando minha coxa, voltando alisando minha virilha, pressionando meu sexo. Ela fazia de maldade, me levando a completa loucura, sem descolar a boca do meu pescoço, sussurrando baixinho, as palavras provocantes.

- Me faz sua agora.

Não resisti, tive que pedir, ou melhor, implorar, falando em um fio de voz que quase não saía tamanho era minha excitação. E é claro que ela não me atendeu de imediato, ainda pressionava a mão por cima do meu suquini, ajudado com o balanço dos quadris quase que involuntários de nós duas. Só então que ela colocou a mão dentro da minha roupa. Mordi de leve a orelha dela. Um calor imenso subiu no meu corpo. Os dedos dela brincando com minha intimidade. Nossos copos em um balanço perfeito.

Fechei os olhos e comecei a sentir uma energia incrível subir pelo meu corpo, tomando conta de todo meu ser. Meus pensamentos fugiram da minha mente. Eu estava pulsando. Um toque, dois dedos e a melhor sensação de tê-la dentro de mim. Indo e vindo, maliciosamente. Tremi. Já me faltava ar. Apertei-a contra mim, arranhando suas costas. Estava bem mais que ofegante.

Quando abri meus olhos esta ali parada em nossa frente uma verdadeira platéia. Começamos a nos ajeitar. E um dos rapazes começou a bater palmas, como se aplaudisse um espetáculo. Sendo seguido pelos outros espectadores. Minha mulher gato abriu um sorriso tímido, beijou minha boca e retirou a máscara.

- É você?

- O tempo todo. Surpresa amor.

Nada mais nada menos que minha mulher, minha amante, minha vida, fazendo-me uma surpresa espetacular, na frente de uma platéia. Não sabia o que sentir. Vergonha? Felicidade? Raiva? Revolta? Eu simplesmente estava deliciosamente satisfeita. Beijei-a mais uma vez, apaixonadamente. Ajeitamos-nos e saímos, para só assim começar uma verdadeira festa. A nossa festa.

ps.: Dedicado a uma futura médica. Beijos dotôra.

Fantasia. Fantasia?

Basta imaginar seu corpo que eu me arrepio. É um frio que percorre o ventre, é um desejo que nasce e toma conta do meu sexo. Estou aqui, sentada na cama, de saia soltinha, escrevendo o que imagino. Queria que você entrasse pela porta agora... Que se estendesse sobre mim... Que me tirasse o fôlego enquanto escorrega suas mãos em minhas pernas levantando a saia... levantando a saia...
A vontade aumenta e é quando te puxo mais ainda pra mim, arranhando as costas, sentindo sua perna provocar meu sexo... Eu peço, silenciosamente, com os quadris, que você me tome por inteira. Eu peço, eu ofego eu enlouqueço, mas suas mãos ainda passeiam por dentro das coxas até sentir, sobre a calcinha, como estou desejando você... Consigo prever, pelo seu olhar contraído, o que você quer: em um gesto voluptuoso afasta minha calcinha. Então seus dedos deslizam... de vez em quando deslizam... o que me deixa ainda mais cheia de tesão.
Ao perceber meus seios tesos você os beija com loucura... E mais uma vez seus dedos deslizam... mais rápido, mais rápido, meu sexo lateja! É como se ele também pedisse você dentro de mim... Você sabe bem qual é a hora... Enfia deliciosamente seus dedos, com firmeza, com posse, com ousadia... Só me resta a rendição: agarrar os lençóis, trançar as pernas sobre você, te segurar pela nuca e gemer ao seu ouvido palavras indecentes... pedidos imorais... Antes de mais um gemido, você me ordena... a me abrir pra você... a gozar pra você... Me puxa pela cintura com força, penetra com força, me fode de um jeito tão gostoso... que é inevitável o gozo, anunciado com o tremor da carne, o desfalecer do corpo sobre a cama...
Você deita sobre mim, nossos corpos suados, eu sentindo o teu calor... Com a alma entorpecida, eu posso, te dizer ainda: eu sou tua, meu amor...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Presente

Fim de tarde, fim de semana chegando. Porque não tomar um chopinho em um bar para relaxar? Então, naquele dia, decidi ir ao shopping. Praça de alimentação lotada. Sentei em uma das mesas vazias, nem sei como consegui, vai ver que era meu dia de sorte. Relaxei. Pedi ao garçom um chope gelado. Solitariamente dei meu primeiro gole. Delicia. Olhei para um dos lados, e lá estava um grupo de rapazes conversando asneiras, olhei para o outro, duas lindas mulheres. Uma loirinha e uma morena espetacular.

A loira, distraída em pensamentos. A morena, me comento com os olhos. E que olhos. Um belo par de esmeraldas verdes. Cabelos cacheados jogados na frente do ombro dando-lhe um charme que só eu parecia perceber. A troca de olhares rolava a todo instante. Minha boca secava, me fazendo beber goles e goles de chope, eu via que a dela também, pois com seus movimentos, ela me tentava, me fazendo querer grudar meus lábios ao dela, a cada vez que ela passava a língua nos lábios carnudos. Cada vez que ela mordia-os, sentia meu desejo aumentar desesperadamente.

Já estava no quarto ou quinto chope e precisava ir ao banheiro, sabia que ia perder a mesa. Então me aproximei da mesa das belas damas, lhes disse que precisava i ao banheiro mas corria o risco de perder meu lugar. Propus a elas que se caso eu perdesse, se eu poderia me juntar a elas. Aceitaram. Expliquei ao garçom que me servia o combinado que fiz com as moças. E fui quase que correndo me aliviar.

Entrei, uma mini fila que rapidamente foi acabando ate chegar minha vez. E demorei. Bexiga cheia demais. Não sei como, mas o banheiro esvaziou também, pouquíssimas pessoas estavam lá. Lavei as mãos, dei um ajuste no visual olhando para o espelho. Foi quando vi o relfexo da morena atrás de mim. E ainda me devorando com o olhar.

Maliciosamente ela se aproximou e eu fingi que não era comigo. Ela descaradamente encosta em mim. Senti o roçar dos bicos dos seios dela nas minhas costas. Meu deus, fiquei com o tesao nas alturas. Ela estava com um vestidinho estampado, de alça fina e sua extensão ia até a metade das coxas. Parecia feito para moldar as curvas pecaminosas do corpo dela.

Além do roçar, senti a respiração dela já um pouco alternada no meu pescoço, suas mãos envolveram minha cintura, puxando minha camisa regata branda para cima iniciando uma caricia um tanto ousada na minha barriga.

Escutei uma pessoa entrar, preferia não ver. Apenas torcia para que aquele contato não parasse. E como não importasse com a situação, a linda morena prende seus dedos na minha bermuda e me puxou para um dos reservados vazios. Por sorte, só havia um reservado ocupado pela recente pessoa que havia entrado.

S tive o tempo de fechar a porta, pois ela já puxava meu corpo exigindo nossos contatos. Colei minha boca na dela. Delicia de beijo. Boca carnuda, macia, molhada, exigente, brincando com minha língua, hora chupando-a, hora travando uma gostosa batalha com a sua língua. Boca gostosa que deixava escapar gemidos baixinhos, abafados a cada nova investida em busca do gosto da minha boca.

Suas mãos que em minutos me puxavam, estava grudadas em meu pescoço como se não quisesse deixa a oportunidade de nossas bocas se desgrudar, surgir.

Minhas mãos, já agarradas em sua cintura, fazendo nossas pernas entrelaçarem, deixando que minha coxa pressionasse seu ponto mais íntimo, mais quente, e a cada nova pressão, um gemido escapava.

Consegui desgrudar meus lábios dos dela. Queria sentir o gosto da pele que começava a ficar suada. Queria sentir o cheiro do pescoço, do ombro, descendo a alça, revelando a deliciosa pele macia, mostrando o seio firme de uma mulher que nasceu para ser admirada. Minha mão respondeu a minha vontade. Segurei o seio sentindo toda a textura que ele apresentava. Foi nessa hora que trocamos olhares e pude ver os olhos verdes queimando de desejo.

Beijei-a de novo, mordendo, sugando, reiniciando o caminho do pescoço ate chegar ao seio que minha mão ainda cobria. Brinquei com o bico. E ela segurava minha cabelo desalinhando meus cabelos. Cada vez que eu sugava, lambia o seio, ela oferecia mais para mim. Voltei minha boca a dela. Nossas línguas enlouquecidas, desesperadas de desejo.

A mão que antes brincava com o seio desceu pelas curvas da cintura dela, depois puxei uma das pernas dela prendendo-a na minha cintura. Assim ela se abriu mais para mim, me deixando no meio dela. A outra mão livre desceu a outra alça do vestido deixando-a despida ate a cintura. Uma linda visão. Ela puxou minha camisa para cima e a tirou. O contato das nossas peles ardiam, pegávamos fogo. Subi o vestido dela roçando meu corpo em sua intimidade. Buscando um melhor contado, misto de tesão. Ela arranhava minhas costas de forma felina, ronronando em meu ouvido.

Comecei a brincar com a sensibilidade dela por cima da minúscula peça molhada. Impossível não me arrepiar quando ela geme com o meu contato. Grelinho rígido, delicioso para passar a ponta dos dedos de forma safada e provocante. E é o que faço. Jogo em seguida alisei com a palma da mão, apalpando, guardando-a. comecei a sentir as primeiras reboladas ampliando a fricção.

Os braços dela envolveu meu pescoço, procurando apoio para seu corpo. Ela grudou a boca molhada no meu pescoço, abafando os insistentes gemidos. Enfiei a minha mão dentro da calcinha dela, sentindo todo o liquido lubrificando minha mão. E ela rebolava mais e mais, não com rapidez, e sim com intensidade.

Queria sentir a textura do interior dela. Posicionei um dedo e ela não fez objeção. Levantou o quadril mais a frente, facilitando a minha entrada. Comecei a mexer devagar, acompanhando com o movimento dos nossos corpos, e quando o dedo já estava bem acomodado, posicionei um outro e ela também não resistiu, apenas deu um sorriso malicioso seio de uma mordida no canto da boca. Não resisti ao charme da morena e a beijei novamente, estocando meus dedos dentro dela, pressionando com meu corpo, acompanhando o movimento.

E acelerando gradativamente o movimento, delirando com cada escapada de gemido, quase altos, querendo conte-los com beijos roubados. Percebi que ela estava começando a vibrar na minha mão. Desci com a boca, percorrendo o corpo dela. Ajoelhei diante do pecado. Retirei meus dedos de dentro e olhei para os olhos verdes que parecia protestar com a minha atitude. Ajudei-a a tirar a peça molhada, coloquei a perna dela sobre meu ombro, dei uma primeira lambida, sentia que ela me oferecia tudo. Ela segurava minha cabeça, exigindo minha língua. Brinquei com ela, lambi, suguei, chupei todo o liquido que começava a escorrer novamente.

Ela mexia para mim. Rebolava na minha cara, puxando minha cabeça, abafando os gemidos com a própria mão. Ela começou a vibrar novamente. Reintroduzi meus dedos dentro dela, fazendo-a gemer alto. Não dava para parar. Aumentei as estocadas sem tirar minha boca que sugava com todo desejo.

Deixei-a explodir em um gozo magnífico. Quase que retirando as energias que a deixava em pé. Retirei a perna dela do meu ombro e subi, escalando o corpo completamente suado, ofegante, beijando-a pelo caminho, colando no final do caminho a minha boca a dela, segurando-a pela cintura com um dos braços e o outro ainda acariciava o sexo dela com toda delicadeza. O beijo era calmo. Gostosamente mais calmo. Provando novos gostos, novas misturas.

Peguei minha camiseta. Vesti. Ajude-a a se recompor. Roubei-lhe um beijo e sai do reservado. Olhei o espelho, ajeitei os cabelos e esperei ela sair do reservado. Olhando para o lado, vimos uma senhora que estava parada, como se tivesse visto uma assombração, olhando para nós. A morena parou ao meu lado, ajeitou os cabelos cacheados, conferiu o vestido. Roubou-me mais um beijo na frente daquela senhora e pegou a calcinha molhada dela, que estava na mão, enfiou no meu bolso e falou:

- Presente.

E saiu do banheiro.

Olhei para a senhora, dei um meio sorriso tímido e fui atrás da morena, para receber outros presentes.


ps.: texto especialmente dedicado a uma linda ariana ...

sábado, 18 de outubro de 2008

Águas quentes de uma noite de verão

Noite quente, perfeita noite de verão. Noite quente, lua cheia, linda amarela, acompanhada de um céu pra lá de estrelado, nem precisaria de luzes, de tão luminosas que estão. Pensando melhor, deixei uma única luz acesa para apreciar o espetáculo da natureza. Eu fiquei ali me refrescando em um banho de piscina para acalmar meu corpo que há tempos clama por um carinho especial. A água pura, transparente, agradavelmente límpida e relaxa meu corpo. Ti o som ambiente, nele Sade toca esplêndida, magnífica, cantando notas que fazem minha cabeça viajar a varias sensações desejadas. Então porque não fechar os olhos e deixar meu corpo reagir a melodia.

Encosto na borda da piscina, apoio a testa no canto e respiro fundo, deixando meu corpo boiar a mercê do balando leve das águas. Quase adormeço quando escuto alguém entrar na água, lado oposto de onde eu estou. É ela, linda olhando em meus olhos de uma forma penetrante que me fez paralisar. Não consigo pensar. Cada passo que ela da em minha direção faz meu coração aumentar a intensidade da batida, descompassada, forte, quase na boca. A minha respiração quase ofegante. No meio do caminho ela mergulha. Parece mágica. O tempo quase parou quando ela emergiu fazendo com que eu acompanhasse cada movimento das suas mãos passeando nos seus cabelos agora molhados e moldando o formato de sua cabeça. As gotinhas que escorriam pelo rosto dela de forma majestosa fizeram com que involuntariamente eu passasse a língua pela minha boca, que mesmo eu estando dentro de uma piscina minha boca estava seca, como se eu tivesse faminta.

A medida q ela continuou andando em minha direção, eu não conseguia me mover e finalmente quando ela chegou perto de mim, pude ouvir sua respiração, ofegante, quase parando me passando uma certa insegurança, mas quando ela percebeu que meu corpo havia arrepiado por inteiro, ela falou um OI de uma maneira tão sexy, fazendo ate meus cabelos da nuca arrepiarem. Então consigo finalmente ver os olhos dela ardendo de desejo me fazendo pensar nas mil e uma coisas que poderiam estar passando pela sua cabeça e nas reais intenções que aquele olhar passa quando vigia falso movimento dos meus lábios. Uma sensação gostosa de tensão percorrendo pela minha coluna, um calor sobe pelo meu corpo, sinto minha pele pulsar.

Instintivamente minhas mãos tocaram a cintura dela, só assim pude sentir a pele macia e bem cuidada dela. Pude perceber que nossas peles ardiam de desejo, eu por querer tocá-la, ela por querer me sentir. Puxei-a, colando no meu corpo, já podia sentir as batidas descompassadas do coração dela que incrivelmente baita no mesmo ritmo que o meu. Fui tragada pela vontade enorme de tocar minha boca no pescoço, um perfume delicioso invade minha mente, tirando o resto da razão.

Nossos corpos já colados em um encaixe perfeito, já não havia mais motivos para pensar além de seguir os meus desejos. Troquei de posição com ela, colando-a na parede da piscina, fiz uma das minhas mãos percorrerem pela sua coxa para cima, prendendo a mim, fui sentindo a textura da pele dela combinada com a temperatura da água, deixando-a macia, gostosa de arranhar. Ela pousou as mãos em meu pescoço exigindo a proximidade da minha boca na sua pele. Um leve roçado dos seus quadris no meu corpo me fizeram queimar de desejo. A sua respiração no meu ouvido me torturava. Afastei meu rosto e pude ver a luz da Lua refletindo nos olhos dela, no corpo dela.

Como ela estava linda. Olhei para a boca, molhada, exigente, quase trêmula. Iniciei um beijo calmo, sugando os lábios, percorrendo minha língua, procurando pela dela. Ela correspondia majestosamente, parecia brincar com meus movimentos labiais. Senti suas mãos descerem pelas minhas costas com a ponta dos dedos, minhas energias acompanhavam o movimento dela, ate ela parar no meio do caminho puxando devagar meu biquíni e aos poucos ela foi retirando a peça. Vi o fogo do desejo em seu rosto enquanto ela devorava meus seios com os olhos. Deliciosamente ela acaricia um dos meus seios como se descobrisse uma parte preciosa. Me arrepiei inteira quando ela começou a brincar com o bico do meu seio e logo em seguida mordendo os lábios. Não resisti e a beijei com vontade. Suas mãos tornaram-se mais exigentes no meu corpo. Minhas mãos que estavam em sua cintura subiram em direção ao biquíni dela, eu queria sentir nossas peles ardendo com o toque, com a fricção dos nossos movimentos. Meus quadris já acompanhavam os movimentos dos quadris dela. O embalo da musica Your Love Is King dava o tom da melodia do nosso balanço.

Minha boca exigia que eu percorresse toda a extensão da sua pele. Então comecei pelo queixo desci pelo pescoço, voltei lambendo terminando com uma leve mordida no queixo. Fui a lateral do pescoço dela, querendo que ela sentisse toda a maciez dos meus lábios, percorri ate o ombro, delicadamente. Percebi que ela gemia baixinho, sem ritmo.

Caminhamos com os corpos colados ate a parte das escadas, minha boca colada na pele dela. Nossas mãos colando, apertando ainda mais nossos corpos, exigindo mais nossos contatos. Encostei em um dos degraus de forma q a água ficasse na cintura dela. Exigi mais um beijo e reiniciei o passeio, acompanhando as gotas que me mostravam o caminho de cada traço do corpo. Parecia que eu bebia a água que a molhava. À medida que eu descia, ela inclinava o corpo para trás, me oferecendo tudo que ela queria que eu lhe tocasse. Meus lábios desciam com uma certa urgência em provar cada pedacinho que as gotinhas me mostravam. Subi uma das minhas mãos, segurei o seio dela com toda a delicadeza, dei uma leve lambida no bico do seio, senti o corpo dela vibrar, beijei e suguei devagar. Uma textura maravilhosa preenchia minha boca. Era incrível sentir a maciez da pele dela com a língua. Brinquei com o outro seio arrancando mais gemidos. Nossas respirações já estavam pra La de fora do ritmo, buscando o ar com esforço.

Gentilmente uma das minhas mãos deslizou pela cintura dela, procurei puxar a alça da calcinha dela pra baixo, senti as mãos dela arranhando minhas costas. Já a outra mão ajudava do outro lado. Ela subiu mais alguns degraus, ficando de pé facilitando minhas intenções. Retirei a peça, devorei-a, meus pensamentos já não estavam em mim. Assim q ela sentou novamente debrucei meu corpo sobre o dela, beijando os lábios, sugando-os, mordendo-os. Novamente ela começa a rebolar em baixo de mim. Uma das suas pernas estava agarrada em minha cintura. Deslizem minha mão pelas costas, agarrei uma das bandas da nádega dela puxando para mais perto, tornando nossos contatos mais intensos, mas firme. Meus gemidos escapavam entre um toque dela e um movimento mas ousado. Senti que as duas mãos dela apertavam minha bunda, fiz um movimento de vai e vem roçando ainda mais nossas partes mais íntimas. Vi que ela revirava os olhos, sentindo, apreciando, delirando com cada movimento meu.

Puxei a mais para cima da escada, queria provar o caminho da sua barriga ate o contato mais intimo. Fui lambendo devagar. Ela colocava a mão na cabeça alisando os cabelos, e a outra era mordida para conter os gemidos que já estavam um tanto alto. No som já se ouvia Is It A Crime, minha boca já estava a baixo do umbigo, ela empurrava minha cabeça dando a entender que eu fosse ao seu alvo. Facilitando meu caminho, ela coloca uma de suas pernas em cima do meu ombro e ergue seu quadril. Eu inicio minha tortura com uma pequena lambida. Seu gosto dissolvendo na minha boca me faz querer mais e mais. Elevei uma das minhas mãos ate a barriga dela e desci arranhando levemente, fazendo ela encolhe-la. Toquei-a com o dedo, ela gemeu, fiz o mesmo movimento com a língua, ela já jogava a cabeça para trás. Era um sinal de continua.

Só então, eu a preenchi com toda minha boca, fiz movimentos circulares, coordenando a velocidade com o rebolado que ela fazia, sentia ela se deliciando. Ampliei a sensibilidade quando introduzi minha língua dentro dela, um gemido alto sai involuntário. Levantei a cabeça com um sorriso safado na cara, procurando desvendar o que estaria no olhar dela. E pelo que vi ela queria mais e mais, subi pelo seu corpo, me encaixei nela. Deslizei minha mão pela lateral do corpo ate o joelho, subi a mão pela parte interna da coxa tocando-a mais uma vez intimamente, fazendo caricias que a fizeram começar a tremer em baixo de mim. Delicadamente introduzi um dedo dentro dela, e comecei a movimentar junto com meu corpo, ela estava numa posição que facilitava todas as minhas ações, ela estava entregue a mim. Minha pele fervia, sentindo o balançar dela na minha mão. Coloquei mas um dedo já com a intenção de tornar a sensação mais intensa. Não demorou muito ate ela puxar meu pescoço colando nossos lábios, a urgência de exigir minha boca na dela, e procurar o ar que lhe faltava nos pulmões. Nossos corações já na boca, batimento muito forte.

A mão dela invade minha calcinha e nos tocamos simultaneamente. Era olho no olho, mistura de respirações, e mãos molhadas, não pela água da piscina. Jogo minha cabeça pra trás. Estava chegando. Ela também não ia demorar muito, aumentei meu rebolado. Queria ela dentro de mim, e como se ela tivesse lido minha mente me introduziu. Vibrei. Meu corpo todo estava descontrolado. Olhei para o céu. Magnífica Lua. Voltei a olhar para os olhos dela com um sorriso esplendido, e fui recepcionada por um mais imenso que o meu. Linda. Ela retira as mãos de dentro de mim e me agarra pela cintura. Eu faço o mesmo repousando meu corpo sobre o dela.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Quinze (1)

Fim de tarde, cansada por mais um dia de trabalho, cheguei em casa ansiosa como sempre, por saber que hoje ela estaria me esperando p/as rotinas da noite, crianças, casa, programações...coisas de família.


Joguei as chaves no braço do sofá e a chamei mas ela não respondeu, ouvi uma música suave vindo la de cima, do nosso quarto..pé-ante-pé subo as escadas c/cuidado e me surpreendo c/ela adormecida. Confesso que não tive coragem de acorda-la, me sentei no chão e repousei a cabeça no colchão perto o suficiente p/sentir seu perfume e ouvir sua respiração tranqüila, em cinco minutos que fiquei ali quietinha o efeito foi o mesmo de longas férias.


Me levantei, peguei minha roupa e fui p/o banho. Quando acabei ouvi barulhos vindo do quarto, subi correndo p/dar-lhe um beijo pois acabara de lembrar que hoje é dia quinze.


Pra minha surpresa ela ainda tava dormindo, provavelmente o barulho quem fez foi o vento. Agora sem o cansaço do dia, deitei-me ao lado dela devagar p/não assusta-la, puxei o lençol que cobria seu corpo e me encostei c/cuidado, instantaneamente abriu os olhos e sorriu “humm, que bom que vc chegou, tava c/saudades..” mas apenas se acomodou em mim e adormeceu novamente.


Imaginei que ela tivesse tido um dia exaustivo, a casa tava brilhando e ela ligou dizendo que não estava muito bem, que não iria p/o trabalho. Pensei em ficar só mais um pouquinho, afinal mais uma hora e as meninas estariam chegando da escola. Doce ilusão..a musica, a penumbra do quarto, o corpo aconchegante, adormeci também..


Quando acordei, não sei quanto tempo depois estava sozinha na cama, o cheirinho gostoso do jantar e a voz das meninas me fizeram sorrir e mais que depressa estava me unindo a elas na cozinha...p/minha surpresa quando cheguei os sorrisos se esvaziaram e ouvi quase em coro “aaahhh”, eu sem saber e nem perguntar nada dei um beijo em cada uma delas e olhei p/meu Amor perguntando c/os olhos o que eu tinha feito de errado, mais uma vez me surpreendi “volta p/cama, vai Mo”, não me restava mais nada, lá vou eu outra vez escadas acima, sem sorriso, sem entender nada..Liguei a TV quando ouvi a porta lá embaixo se fechando e barulho de chaves...passos na escada e lá vem ela, agora vou descobrir onde foi que errei.


Fiquei imóvel quando ela entrou no quarto, como se não a tivesse visto. Perguntei pelas meninas e ela me disse que foram dormir fora, a resposta me fez sorrir por dentro mesmo achando que tivesse realmente feito algo errado e estava de castigo no quarto sem jantar...colocou o CD que ela tanto gosta, tirou o controle da minha mão e desligou a tv.


Apagou a luz e não se moveu, via apenas seu vulto, pois a porta estava aberta..fiquei imaginando o que estaria por vir mas não demorou nada p/descobrir..começou a movimentar-se lentamente em minha direção no embalo da música, instintivamente estico meus braços quando ela chega perto..


-SSSSS, fica quietinha.


..é o que ouço e assim o fiz...eu encostada na cabeceira da cama c/as pernas esticadas sob o colchão evitava até respirar mais alto, senti o colchão mover-se ao peso do joelho que ela acabara de apoiar ao lado da minha perna, o roçar de seu roupão nos meus joelhos e passou a perna p/outro lado, ela estava c/aquele perfume que tanto gosto, aquele que usava no dia em que nos conhecemos, inspirei todo o ar que cabia em meus pulmões e paralisei...


Debruçou-se sobre mim, encostando os lábios em minha orelha, o que me fez fechar os olhos e virar a cabeça p/que ficasse mais cômodo à ela, minhas mãos pousaram nas suas coxas, suas mãos pegaram-me pelo pulso e levaram minhas mãos a sua cintura..


- Daqui p/cima – confesso que a sugestão me instigou outros instintos


- Então tira esse hobby – pedi


- Tira vc..-ela murmurou.


Sem pensar procurei o nó que segurada aquela roupa quente, puxei c/cuidado o mais rápido que pude, vi seus ombros se movendo e senti ele caindo em minhas pernas, c/a mão esquerda puxei e joguei-o no chão enquanto a direita estava em sua cintura agora nua..ela desistiu da minha orelha e seguiu p/o pescoço, a nuca...arrepio certo, ela sabe onde e como me tocar. Minhas mãos subindo pela sua cintura, percorrendo o caminho que tanto gosto, mudo a direção e subo pelas costas devagar até alcançar..ops..cadê?...humm..desencosto da cama e aproximo minha boca de seu ombro, beijo de leve, ela me empurra c/cuidado..


- Vc tem roupa demais p/meu gosto – ela reclama


- Fácil!


C/destreza tira minha camiseta sem ao menos encostar as mãos no meu corpo, seguro-a pelos braços e puxo a meu encontro, quero sentir teu corpo, mas ela não deixa


- Ainda não acabei..


C/ajilidade tira toda minha roupa me deixando a mercê de seus desejos..como de costume quando estou nua ela liga a tv em canal algum p/que o quarto esteja claro o suficiente, p/minha surpresa vejo que ela também esta totalmente nua..


- Menina, vc...- tentei dizer


- Ssss.. – me calou c/um beijo leve e molhado enquanto suas mãos percorriam as laterais do meu corpo, subindo e descendo suavemente c/a delicadeza que é toda dela.


Minhas mãos passeiam por toda a extensão da pele macia de suas costas enquanto o beijo vai ficando mais quente e ardente.


Enquanto nos beijamos me levanto sem deixar meus lábios desgrudarem dos dela então ela se senta na cama e lentamente vou fazendo c/que ela deite, suas mãos em minha cintura me puxam p/cima de si. Com ternura paro de beijar sua boca e desço devagar pelo pescoço enquanto minha mão acaricia o joelho e vai subindo pelo interior de suas coxas, meus lábios vão até o contorno inferior de seu seio e sobem rapidamente pois sinto-o pedindo por minha boca, mas não será agora.. ouço um gemido baixo o q me faz a querer mais e mais.


Ela presa sob o semi-peso do meu corpo meche-se como se estivesse livre, suas mãos apertam minhas costas c/uma certa intensidade e deixa meu corpo moldado ao dela, sinto sua excitação enquanto pousa seus lábios em meu pescoço, minhas mãos acariciam seu corpo até encontrar suas mãos, prendo seus dedos entre os meus e seguro-os bem preso a cama, desço lentamente beijando seu pescoço, seus seios, sua barriga, seu umbigo, é como um lago límpido p/mim..minha boca esta cheia d´água, vou descendo até chegar em sua virilha mas não me detenho aí, desço até o interior de suas coxas e suas mãos soltam-se das minhas e seguram-me pelos cotovelos me puxando acima, onde não chegaria agora, inevitável... sinto sua excitação, seu gemido, seu prazer enquanto embrenha os dedos em meio a meus cabelos..conheço seu corpo, sei em que ponto, em que intensidades lhe causam as melhores sensações...


- Mo, me leva? – é como se implorasse..


Então minhas mãos a seguram firmemente pela cintura e agora a musica é a nossa pq o som ambiente já ficou em outro plano...sinto-a minha, plena, enquanto um gemido mais forte escapa de sua boca olho-a com ternura e desejo, sua excitação chega ao auge e ela se vira de lado me fazendo sair daquela posição que me desconecta c/a terra, e não me deixa mais toca-la, ao invés disso me puxa p/a cama e senta-se sob mim encaixando-se perfeitamente e movimentando-se c/a proeza de uma felina. Minhas mãos grudadas na cintura dela, puxando-a ainda mais a meu encontro enquanto suas mãos percorrem de minha cintura p/meus seios apertando-os sem noção da força me fazendo gemer não sei se de prazer ou dor, mais isso pouco importa...ela me olhando nos olhos como se quisesse descobrir em que ponto do caminho estava eu, me fez sorrir e sussurrar um ‘amo vc’..naquele ritmo, c/aquele encanto não demorou nada p/me unir a ela onde tanto gostamos de estar juntas..


Quando dei por mim novamente ela estava aninhada nos meus braços c/a cabeça no meu ombro, dizendo palavras inaudíveis. Dei um beijo em seus cabelos e disse-lhe:


- Obrigado por existir e deixar c/que eu faça parte de vc...


Ela ergueu a cabeça p/me olhar nos olhos, sorriu e disse:


- Boba.. sorte tua que hoje é dia quinze ou estaria desmaiada a essa hora...


Apenas sorri e abracei-a mais forte, afinal nesse mundo complicado não é qualquer casal que passa o vigésimo oitavo dia quinze consecutivo juntas..

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Sedução de uma noite…

Dica de música para acompanhar o texto:

Um ambiente fechado. Um quarto a meia luz. Sem moveis, apenas uma cadeira, no qual eu estou sentada. Janela, apenas uma, fechada, com cortinas cor de vinho. Velas por todos os lados, dando o clima e o aroma do quarto. Temperatura, duas a se citar. A do quarto, resfriada pelo ar-condicionado; já a do meu corpo, quente pela excitação.

Um som. Uma música. Melodia excitante, quente, faz meu corpo exigir uma emoção, uma sensação singular. Sexo, tesão, amor. Tudo isso ao mesmo tempo. Tudo isso agora, ao som dessa música.

Es que surge ela. Linda, sexy, dominadora, vestida para matar. Matar toda essa vontade que corre em minhas veias. Cabelos cacheados deixando fios sedutoramente jogados no rosto, dando-lhe um charme peculiar a sua imagem provocante. A pouca luz aguça minha curiosidade em revelar o que há por baixo do sobretudo preto. Apenas vejo botas de cano longo, fatal, e o casaco de três botões.

Ela caminha lentamente em minha direção. Olho no olho. Eu hipnotizei na hora. Meu sangue fervendo, e uma inquietação nas mãos que não sabem onde ficar. Uma umidade involuntária começa no meio das minhas pernas. Ela abre o primeiro botão do casaco e molha os lábios com a ponta da língua. Meus olhos seguem seus movimentos. O segundo botão é aberto, revelando parte da roupa íntima também preta, aguçando minha imaginação. O terceiro botão é aberto, revelando já toda sua vestimenta sexy, me fazendo devora-lhe com os olhos. Um lindo sutiã, acompanhado por uma calcinha quase transparente de renda e completando a langerie uma sedutora cinta-liga que faz meu coração quase parar ao ver-lhe moldando o corpo pecaminosamente.

Aproximação dela é inevitável. Ela senta no meu colo de frente pra mim. Não fala nada. Palavras não são necessárias.A tentação de beijá-la e acariciá-la por toda parte é quase insuportável. Delicadamente ela amarra minhas mãos pra trás da cadeira com um lenço que trazia no bolso do casaco, me deixando quase q imóvel. Esse movimento dela foi estratégico. Permitiu-me roçar meus lábios em seu pescoço e fazer-me inebriar com seu delicioso perfume. Meu corpo ferve.

Ela levanta e dança a medida que a batida da música embala o momento. Seus olhos procuram os meus, seus movimentos me hipnotiza cada vez mais. O balançar dos seus quadris, num vai e vem lateral me faz perder o resto do juízo que ainda tinha.

O sobretudo vai ao chão. Já posso ver como a tentadora langerie moldou o corpo da sedutora felina por completo. Deliciosamente molho meus lábios, arrancando um sorriso safado da minha dançarina.

Uma segunda aproximação é feita. Agora ela põe o pé no meio das minhas pernas, fazendo eu ficar de pernas abertas e revelando o tamanho da minha excitação. Foi o primeiro som que ela soltou. Um gemido que me fez arrepiar de baixo pra cima, me deixando mais molhada. Mantendo seus olhos nos meus, ela aproxima seus lábios dos meus e começa a tirar liga por liga da peça. Não sei pra olhe olhar, se para os olhos, para a boca ou para a perna.

Ela troca de perna, afasta o rosto do meu e o segundo som é emitido:

- Tira pra mim?

Eu olho pata ela como se perguntasse como e logo ela falar roucamente, me deixando completamente insana de tanto tesão:

- Com a boca…

É claro que isso me fez arrepiar pela segunda vez e com uma certa dificuldade e ajuda das mãos dela, consigo tirar as ligas da segunda meia.

Mais uma vez ela troca de perna colocando seu pé em cima da cadeira e puxando o zíper da bota para baixo de forma lenta e provocante. Quase perco o ar. Ela repete o movimento só para me torturar mais ainda. Ela afasta do meu corpo e abaixa para retirar as botas e as meias da cinta-liga. Acompanhei tudo com os olhos, mas a vontade era de por minhas mãos em cada perna, percorrer meus dedos sobre a pele recém descoberta.

Ainda sob o balanço da musica, maldosamente ela levanta e finge tirar uma das alças do sutiã. Leva a alça ate a metade do ombro, olha para mim como se esperasse o efeito que certamente planejou e que com certeza causou em mim. Eu permaneço contrariadamente sentada e vidrada em cada movimento, desejando mais e mais colar minha boca no ombro dela. Satisfeita com a provocação, ela repete o mesmo movimento com a outra alça. Vira de costas pra mim e rebolando vagarosamente ao embalo da melodia musical, põe as mãos nas costas afim de retirar a peça.

Nossa! Desejei levantar e percorrer minha língua nas costas dela. Uma luta interna travava em minha mente. Desejos x tentação. Ela vira de frente para mim com as mãos nos seios e se depara com a minha cara de quem engole seco o excesso de saliva na boca.

Então ela aproxima novamente de mim, sentando mais uma vez em cima de mim e desvendando a maravilha de seus seios com os bicos já enrijecidos, roçando-os lentamente em meu corpo. Já estou completamente louca. A minha respiração já não é mais a mesma. Gemidos saem da minha boca involuntariamente, enquanto ela rebola sobre mim.

Ela levanta e senta de costas pra mim. Sinto seu corpo ferver com nossos contatos íntimos. A música da o ritmo dos nossos movimentos. Já não estamos mais sob o controle dos nossos corpos. Mas antes que eu pudesse colar meus lábios em sua pele, ela levanta mais uma vez, provocando todos os meus desejos quando finge estar baixando a lateral de sua calcinha. Meu coração já esta saindo pela boca.

Retirando a ultima peça da cinta-liga, jogando-a em minha direção, ela começa a balançar o corpo novamente ao som final da música. Mas uma vez ela brinca com meu libido e finge descer a calcinha com as duas mãos, deixando aparecer os primeiros pêlos e vendo que já não me agüento mais, ela inclina-se para frente descendo o restante da peça intima me fazendo soltar um gemido um tanto alto. Terminando a sua dança, ela caminha em minha direção, senta em meu colo e me desamarra para que possamos começar o que realmente desejamos.

Influências da Lua

No plano psíquico a Lua representa nosso inconsciente, nossas emoções.

Cada uma destas fases irá, então, influenciar de forma sutil nossa sensibilidade, nossa disposição e portanto nossas atividades.

Lua Nova: É o momento de germinação, da busca de novos caminhos. Ficamos mais introspectivos e indecisos. Não é um bom momento para tomarmos decisões. É a época de deixarmos amadurecer nossos propósitos e ideais.

Lua Crescente: Nossas idéias e emoções tornam-se, pouco a pouco, mais claras. Ficamos mais objetivos. É o momento de colocarmos em prática o que planejamos. Tornamo-nos mais sociáveis.

Lua Cheia: Simboliza a plenitude. Ficamos mais receptivos. Nosso inconsciente aflora mais facilmente. Tudo que planejamos chega ao seu nível máximo de potencialidade.

Lua Minguante: Este é o período de avaliação daquilo que foi feito. É o momento de terminar tudo que foi iniciado nos ciclos anteriores. Ficamos extremamente sensíveis.