sábado, 15 de novembro de 2008

Efeito da maresia...

Mais um dia de bobeira na minha vida. E como uma boa viciada na internet, a curiosidade de conhecer alguém virtualmente é sempre boa.

Então vi ali no meu monitor uma janela do MSN perguntando QUEM É VOCÊ? Como nos últimos meses me surgiram figurinhas com papos fúteis, fiquei na defensiva até saber que não era uma pessoa qualquer. Dei uma chance, podia ser interessante conhecer esse novo alguém.

O que uma conversa não faz né? Trocamos conversas, interesses, provocações, aguçando minha curiosidade, creio eu que a dela também. Aumentando a vontade de saber quem era ela.

Marcamos um encontro, pra ver um filme. Por quê não? Uma chance de conversar cara a cara, saciar a curiosidade e ter um tempo de diversão com o filme e com ela, é claro.

Combinamos horário, local, filme, o que comer, o que beber, curiosidade aumentando entre ambas e então surge a proposta de conversarmos, sem filme, pra dar uma volta da cidade.

Então, aceitei, fui, encontrei-a, receptiva de primeira, era perceptível um clima amigável com uma pitada de sedução. Local escolhido: praia a noite. Fui indicando o caminho e logo chegamos lá. Ventos, maresia, um clima adorável. Começamos a caminhar e conversar, descobrindo detalhes da vida, desejos, vontades, acontecimentos que já foi passado de ambas.

À pedido dela, nós fomos sentar na areia, papos cada vez mais profundos. Dada uma hora senti frio, pedi pra me aproximar. O contato das nossas peles me esquentou um pouco, Ela reclamou que eu ainda estava distante e me aproximei mais. Ela sentiu me cheiro no meu pescoço. Eu senti o perfume dela. Dei um beijo no rosto dela. A troca de olhares foi inevitável. Um beijo foi o meu pedido. Dando inicio a troca de carinhos. Esquentei-me, não assim, desse jeito, Dio q o frio passou.

A maré estava enchendo e eu disse que só iria embora dali quando a água molhasse nossos pés, de onde estávamos. Então ela teve a idéia de entrar no mar. Pensei “amo o mar, banho a noite, UAU! Por que não?” E ela levantou e caminhou pra o mar, só para sentir a temperatura da água e como a maré estava alta, ela acabou molhando a roupa. Tirei meus pertences do bolso, minha camisa, eu estava com uma blusa por baixo, e fui ao encontro dela.

Hummm. O que um banho de água mora do mar não faz... Estávamos ali, sem juízo, apenas curtindo a sensação das ondas, mergulhando de cabeça nas águas escuras pela noite. Minutos depois, saímos. O frio era inevitável, muito vento, roupas molhadas, as tentativas de enxugarmos torcendo a roupa não adiantava muita coisa, mas amenizava um pouco o acumulo da água nas roupas. De vez em quando nos puxávamos para colar nossos corpos em busca de um aquecimento, de um carinho, de um cheiro, de um beijo.

Os olhares curiosos de pessoas que passavam por perto dava um ar de “perigo”. Eu não estava nem aí, não devo nada a ninguém, queria mais era sentir ela, tê-la nos meus braços, fazer carinhos na pele dela, curtir aquele momento.

Estava ficando tarde, precisávamos ir embora. Fomos para o carro. O clima entre nós esquenta. Troca de olhares, vontade nos olhos. Queria me permitir. Beijos, beijos mais ousados. Vontade de sentir, vontade de explorar.

Bons minutos, muitos minutos de carinhos, de caricias, de mãos descobrindo caminho pelo meu corpo. Bons minutos que nos fizeram embaçar os vidros do carro. E perceber que os poucos que passavam por perto olhavam curioso para saber o que acontecia ali dentro.

Estava ficando tarde, a minha família já no meu pé. Precisávamos ir, voltar para casa e deixar a lembranças dos momentos nas nossas memórias. Durante a volta, nossos olhares cúmplices. Meio louco o que estava acontecendo. Indiquei o caminho até a minha casa, ela parou em uma rua em frente, rua escura, vazia. Estávamos molhadas, de água do mar, cheias de areia e felizes por ter tido bons momentos.

Não conseguia sair do carro, o último beijo não tinha gosto de despedida, era preciso outro e outro e outro, e mãos já mais ousadas, muito mais do que antes. As mãos dela percorreram meu corpo. Eu a puxei pela cintura trazendo-a para mim, as bocas colando e descolando num ritmo de desejo, vontades aumentando, respiração começando a ficar alterada.

Mãos dentro da minha blusa. Ela abaixou o banco. A sensação do peso do corpo dela sobre o meu era maravilhoso. Mãos dentro da minha calça, o gosto de salgado das nossas peles parecia dar o tempero da madrugada. Não consigo conter meus gemidos. O desejo de ter aquele momento ali dentro do carro, na rua da frente da minha casa, tomava mais ainda a vontade de tê-la.

Mãos dentro da minha calcinha, uma sensação maravilhosa toma conta de mim, Já não queria mais parar. Já não pensava mais em quase nada. Não podia mais parar. Senti-la ali, brincando com minha sensibilidade, mexendo comigo, era muito delicioso. Queria mais.

Boca na boca, no pescoço, na barriga, e uma das melhores sensações que existe, boca no meu sexo. Movimento, pressão, língua, lábios, vontades, fome, desejo, tudo isso misturado ao mesmo tempo. Eu gemia alto, gemia gostoso, estava gostoso. Puxamos juntas minha calça para baixo. E aquela sensação da língua em mim era sensacional. Mexia para ela, ansiava pelo prazer amplo.

Sentia que tinha mais, eu queria mais. Ela posicionou o dedo e eu me entreguei. Nossa. Como descrever? Boca, dedo, o vai e vem, tesão aumentando, ritmo acelerado. Eu queria chegar. Mas não queria parar. Sensação maravilhosa.

Ela subiu no meu corpo, nos beijamos intensamente.

- Ô mulher difícil. – ela falou.

- Prefiro mil vezes sentir a sensação do momento do que chegar ao fim dele. – respondi beijando-a.

Ela sentou no banco do motorista, me ajeitei. Beijamos mais uma vez. Comentei já beijando o pescoço dela:

- Quero você, mas sem o gostinho do sal.

- vem dormir na minha cama. – ela me propôs.

É claro que não se deixa escapar uma linda loirinha que proporciona momentos tão intensos quanto esses. Mas infelizmente não pude saciar nossas vontades daquela noite.

Beijos de despedida com o gosto de um bombom serenata de amor que ela dividiu comido e a promessa de um seqüestro para a noite seguinte. Uma cama, sem gosto de mar, sem intervalos, sem telefonemas, quebras ou problemas. A noite iria ser só nossa, como no primeiro beijo.

ps.: dedicado a loirinha escorpiana...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Dia desses...

- Pega minha roupa? To cansada, vou p/banho.

Oba, hoje vou pegar aquela lingerie que tanto lhe cai bem, subo devagar lembrando de cenas do passado.

Abro a gaveta e procuro, mas não acho, onde será que ela guardou? Abro outra gaveta, e outra, desisto, não tenho idéia de onde possa estar, pego uma que usa no dia-a-dia e uma camisola, afinal a noite ta gostosa.

Desço e vejo que ela não esta mais no banheiro, devo ter demorado muito tempo la em cima distraida, chamo-a e ouço um barulho vindo do quarto de baixo, sorrio e vou até lá, acabei de passar e nem havia reparado que a porta estava fechada, aliás trancada porque tento entrar e nada...

- Amor, abre, o que ta fazendo? Vc ta bem? – aff pensei besteiras.

- Tô, perai só um pouquinho.

Mão no trinco, impaciente espero até que gira a chave pelo lado de dentro, quarto escuro, só vejo pela luz que entra da porta aberta...é impressão minha ou ela esta c/a lingerie que eu estava procurando?

- Entra, fecha a porta mas não acende a luz.

Lá vou eu p/mais um jogo encantador.

- Onde vc tá? Tá escuro. Quero te ver. Puxa, que perfume é esse?

- Vem descobrir.

Vou tateando na escuridão, quase caio quando tropeço em algo no chão.

- Aí!

- Que foi? Machucou?

É claro que não ia deixar passar essa oportunidade.

- Machucou sim, ó..

Ela acendeu a luz e a vi.. linda, lingerie vermelha, quase transparente, cabelos molhados, olhos brilhantes.

- Ah Mo, vc mentiu. Quebrou o encanto.

- Não, é que vc tá...tá...tá tão...tão linda que até esqueci que tava doendo.

- Ah é? Pois agora vai ter o castigo que merece...

E já vinha se aproximando de mim c/os olhos semi-serrados e mordendo o lábio inferior.

- Ei, o que vai fazer?

Nem deu tempo de terminar, passou a mão pela minha cintura e me puxou p/perto dela, seu corpo estava quente. Me beijou c/ferocidade enquanto me virada e empurrava p/a cama.

Não disse nada, não me deixou dizer também, foi desabotoando minha calça e é lógico que a ajudei a acabar de tirar, enquanto ela puxava minha camiseta p/cima acariciando minha barriga.

Jogou tudo longe, e como ela, eu fiquei apenas de lingerie. Tentei me desvencilhar de seus braços que me prendiam, mas ela mais ágil soltou meu soutien e com a boca quente e molhada foi direto ao bico do seio, me fez arrepiar toda e instintivamente soltar um gemido quase mudo.

Coloquei a mão em suas costas mas ela tirou, sem parar de brincar com meus seios que pediam que ela sugasse c/mais força.

- Vc vai ficar quietinha. – foi o que disse olhando dali onde estava. Vi em seus olhos a malícia e o desejo, então me aquietei já que nessa noite eu é que era a presa.

Ela viu que cedi e sorriu enquanto suas mãos me puxaram para uma posição mais confortável.

Subiu, me beijou de leve com os olhos diretos nos meus, querendo ler meus pensamentos, descobrir meus desejos. Deixou seu corpo sob o meu, a diferença de temperatura era incrível, ela quente eu suando frio. Sentia suas mãos percorrendo meu corpo, minha excitação aumentando enquanto ela voltava a morder levemente um seio e acariciar outro.

Senti algo se mexer e notei que era eu, meu corpo todo tremia devido ao toque, a temperatura. Peguei a mão que me acariciava o seio e empurrei abaixo, coloquei-a dentro de minha calcinha querendo que ela visse o que ela tava fazendo comigo.

- Uau...bommm...- e sorriu novamente, agora alternando o seio e mordendo de leve enquanto mexia-se me deixando ainda com mais vontade.

Trouxe seus dedos molhados e passou-os ao redor de meu seio e desceu pela barriga. Então, devagarzinho foi descendo, trilhando com a língua o caminho construído..

Quando chegou onde queria assoprou e sorriu, dizendo que eu tava pegando fogo.. retribui o sorriso enquanto minha boca se enchia d´água.

- Que quer que eu faça? – ela me perguntou...eu calei, momento difícil de dizer o quero se já mostrei, agora não é hora de papo...

- Se não disser não saio daqui..- chantagem essa hora, vou brochar..rs, acabo rindo e puxando-a p/que venha ao encontro do meu corpo mas ela resiste, dizendo que não ouviu.

- Quero que me mostre o que sabe fazer. – saiu sem pensar..

- Não sei fazer nada, então me ensina, vai dizendo e vou fazendo.- puts, agora ou falo ou vou ficar a ver navios..

- Tá...- disse a ela nos mínimos detalhes o que e como queria que ela fizesse..

Devagar ela encostou a boca na minha virilha e respirou devagar, um pouquinho mais ao lado botou a língua p/fora e em círculos ficou brincando comigo que a essa altura gemia baixinho e mexia-me feito louca. Não resisti e disse p/ela que a queria encaixada em mim, ela não parou o que estava fazendo, só balançou a cabeça e num sussurro disse:

- Na minha boca...

Nisso segurou c/ força minha cintura e puxava ao encontro de si, introduzindo a língua em mim de uma forma que até então não tinha feito, ou tinha já não me lembrava de nada naquele instante. Ouvia seu gemido de longe e pedia por ela mais e mais, então soltou minha cintura, despiu suas roupas c/uma das mãos enquanto se posicionava seu corpo sobre o meu e me invadia c/os dedos. Respirava forte em meu ouvido.. ficou assim num vai e vem ritmado até que em dado momento segurou minha perna dobrada sobre meu peito e se encaixou perfeitamente em mim... sentia o tremor do seu corpo encaixado ao meu e não conseguimos mais resistir, explosão de desejo e líquidos escorrendo de nós...

Cansada, jogou-se na cama de bruços e como no início de nosso namoro deitei-me em suas costas e fiquei lá até adormecermos...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Na Madrugada

Saio do banho, visto minha blusa de pijama e vou para o quarto. Entro e vejo minha mulher dorminho. Sem sono, decidi ligar o video game. Duas horas ja passaram e eu continuava ali jogando, meio frustrada pq nao conseguia passar de fase. De repente sindo as maos da minha mulher acariciando minha barriga, e logo em seguida sinto o corpo dela encaixando-se ao meu pelas costas.

Eu continuei a jogar, mas gostando muito do carinho. Me mexi um poquinho e deixei meu corpo repousar no dela. Sentindo que eu estava gostando daquilo mas que ainda nao tinha tirado os olhos da TV, ela comecou a passear com as maos pelo meu corpo. Comecou pelas coxas, passou por cima da calcinha bem delicadamente ja me causando arrepios, continuou subindo acariando minha barriga, apertou meus seios ao mesmo tempo que beijava-me ao pe da orelha, seguiu a brincar com os mamilos, involuntariamente solto um gemido e sinto meu sexo umidecer. Ao perceber minha excitação, ela comeca a beijar minha nuca, lamber meu pescoco e gemer baixinho no meu ouvido. Ja nao conseguindo controlar o tesao, deixo o controle do game cair e viro a cabeca para o lado procurando pelos labios de minha mulher, que me recebem cheios de paixao.

Ela tira minha blusa, revelando meu corpo, e novamente enconstando em minha costas. Nesse momento sinto os mamilos enrigecidos de minha mulher tocando minhas costas, o que me fez sentir um arrepio e perder o controle. Me levantei da cama e fui na direcao dela, a segurei pelo cabelo e dei-lhe um beijo apaixonado e cheio de tesão. Em seguida fui deslisando pelo corpo dela fazendo-a arquear as costas ao mesmo tempo que soltava um gemido embriagador. Me ajoelhei no chão e puxei-a para a beirada da cama. Ela, entendendo o meu desejo abriu as pernas lentamente para mim para que eu pudesse matar minha sede. Fui lhe beijando as pernas, a parte interna da coxa, lambendo vagarosamente ate chegar ao sexo. Suguei, lambi, beijei e quando ela estava pronta pra gozar, me pegou pelo cabelo, e me puxou para cima, para que eu pudesse beija-la e a deixasse sentir o proprio gosto. Depois do beijo, ainda com a mao nos meus cabelos me disse: - Preciso te sentir agora. - Uma ordem dessas a gente nao desobedece, entao nos encaixamos em um delicioso 69 e depois de muitos gemidos e multiplos orgasmos, adormecemos abracadas apos mais uma madrugada de muito tesão e amor.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Halloween surpresa

Adoro festas, e festa à fantasia então, maravilhoso. Tem um ar de liberdade a mais. Afinal, máscaras deixam um ar sedutor no ambiente. Fui convidada a uma festa dessas, e para minha felicidade, totalmente GLS, sem preconceitos, sem me importar em olhar com certos desejos para quem quer que seja.

O ambiente estava lotado, muita gente entrando. Era uma comemoração de halloween, eu acho. Dois super gatos na porta do ambiente verificando com cuidado quem entrava. Pareciam deuses gregos de calça social e suspensórios. Era perceptível que os caras mais chegados no tipo dos guarda-costas babavam quando passavam. Ao entrar vi uma linda morena recepcionando todos. Ela estava de fraque, cartola, e cinta-liga. Já abri um sorriso incrível para ela. Logicamente fui retribuída, não pelo meu sorriso malicioso para cima dela, mas pela receptividade que ela estava fazendo na festa. E que sorriso era aquele. Conferi meu nome na lista. La estava entre os VIP. Fazer o que se sou conhecida.

A festa estava fervendo lá dentro, muita gente na pista. Era em um casarão com dois andares, sendo o segundo feito para dar uma excelente visão para baixo, de onde você via quem estava se acabando de dançar. As escadas já tinham casais com certas intimidades, nada obsceno demais, e com fantasias de todos os tipos.

Minha fantasia? Uma linda vampira, estava com uma maquiagem que me deixou levemente alva, lápis perto no olho destacando a cor dos meus olhos, uma sombra escura e lábios extremamente vermelhos. Coloquei uma camisa de seda branca com botões na frente, não muito apertada, para dar um ar de soltinho no corpo, coloquei um suquini preto, e meia calça por baixo, realçando minhas pernas, finalizando a vestimenta com um sapato de bico fechado de salto e uma capa que ia do meu ombro ate o chão. E os cabelos, lisos dando-me um visual fatal.

A medida que eu entrava, ia cumprimentando alguns convidados conhecidos, e perguntando por outros. Sentia olhos me devorando. Estava me sentindo realmente bem e poderosa. Escutei algumas cantadas, alguns elogios e subi ao segundo andar. Queria ver todo aquele ambiente. A decoração estava linda, balões e brilho, junto com o jogo de luzes e o ambiente meio sombrio davam todo um clima para a festa. O som, eletrônico, sob responsabilidade de um DJ ate que reconhecido.

Achei a dona da festa agarrada com a namorada em um dos cantos de uma sala reservada para os convidados especiais. E antes que perdesse o fôlego com aquela cena fui cumprimentá-la como uma cara de pau mesmo. Eu sei, que é crueldade. Ela virou-se para mim, me deu um generoso elogio e quase me fez participar daquela festinha particular junto a namorada. Fiquei impressionada com o convite na hora. Rejeitei obviamente, aquilo não era do meu feito, a três. Sai de lá rapidinho e fui caminhar mais um pouco. Peguei uma taça de champanhe da bandeja de um dos garçons daquela sala e passei a andar calmamente.

O segundo andar tinha uns dois banheiros, tipo os que encontramos em shoppings, e cinco salas, todas devidamente decoradas. Entrei em uma que curiosamente estava vazia. Olhei dentro do ambiente, apenas um sofá e um tapete vermelho. Acho que era aveludado. Era iluminado por velas e detalhado por cortinas mais escuras que a cor do sofá, mas sem fugir do tom. Achei interessante e resolvi ficar por ali um pouco olhando a vista em uma das duas janelas da sala.

Quando me virei para sair da sala vejo um verdadeiro monumento parado na porta. Como descrevê-la? Ela estava parada, apoiando um dos ombros na lateral da porta e com uma das pernas cruzadas sobre a outra, me observando, de braços cruzados com um chicotinho na mão. A fantasia? Mulher-gato. Completamente vestida de couro preto e um par de botas de cano alto e salto fino. Usava uma mascara que só me permitia ver os cabelos amarrados em um rabo de cavalo, os olhos fascinadoramente me encarando e os lábios molhados e convidativos. Quem seria ela? Não sabia naquela hora, muito oculta, muito sedutora. Pensei em me aproximar para puxar algum assunto, mas minhas pernas não obedeciam meu comando. Hipnotizei com a visão.

Então ela vendo minha demora, caminhou lentamente a mim, pé ante pé, com o chicotinho oscilando na mão, balançando lentamente ate apontá-lo para mim encostando a ponta no meio dos meus seios e em seguida alisou dando uma volta em torno da minha pessoa. Eu só conseguia acompanhar com os olhos cada movimento dela. Foi quando ela parou atrás de mim aproximou a boca do meu ouvido perguntando:

- Quer saber quem eu sou?

Só consegui balançar a cabeça afirmando minha intenção. Não reconheci a voz, ela falava de uma forma rouca, sexy, com o comando sobre minhas vontades. Ela tornou a ficar frente a frete comigo. Uma vontade louca de beijá-la preenchia minha mente. Maldosamente ela passou a língua contornando os próprios lábios e me fazendo arrepiar inteira. Senti o chicotinho percorrer minha coxa suavemente. A mão dela que estava livre puxou-me pela cordinha que amarrava minha capa ao meu pescoço, deixando-me mais próxima do que já estava e fingindo que iria me beijar, conduziu-me até o sofá e com uma voz firme ordenou:

- Senta! E se quer saber quem é, terá que fazer tudo que eu quiser.

Enquanto eu sentava, ela desamarrava o laço da minha capa tirando-a. E assim, afastou-se de mim lentamente. Parecia analisar-me, querer decidir qual o próximo passo que ia dar, e deu um sorriso super malicioso me deixando perceber que eu estava completamente nas mãos e vontades dela. Ao som da musica que vinha da pista de dança ela começou a dançar de uma forma completamente sensual. Abri a boca na hora, não sei até hoje com não babei.

Ela movimentava o corpo extremamente convidativo ao meu, balançando os quadris de um lado para o outro como uma dança de ventre, ao ritmo das batidas da musica eletrônica. Com uma agilidade provocante, passava as mãos nas próprias curvas, exibindo-se para mim, e eu analisando, observando, desejando cada movimento. Mãos analisando as coxas, subindo delicadamente sem perder o ritmo pela barriga, seguindo maldosamente entre os seios, chegando aos ombros. E em um movimento inesperado ela abriu o zíper frontal da roupa, exibindo um belíssimo sutiã preto que cobria deliciosos os seios.

Então ela voltou a caminhar em minha direção, e sentou em meu colo de pernas abertas, de frente para mim. Alisou meu rosto, colocou a ponta do chicote um pouco a baixo do meu umbigo, e foi subindo, provocando minhas sensações. Joguei a cabeça para trás, facilitando seu movimento, apreciando a sensação. Ela beijou a ponta do meu queixo e desceu com a boca no meu pescoço. Livrou-se do chicote. Senti suas mãos puxando a ponta da camisa que eu havia colocado pra dentro do suquini, e começou a desabotoar minha camisa, botão por botão. Eu estava ficando muito molhada. Já perto da casa do botão da minha camisa que ficava abaixo dos meus seios ela afasta a boca do meu pescoço e olha firma nos meus olhos.

- Quer continuar?

Claro que eu afirmei, e balançando a cabeça, afirmei novamente. Ela deu uma rebolada em cima de mim como se quisesse encaixar melhor, soltou um gemido baixinho de satisfação e desabotoou o resto da minha camisa. Eu queria por as mãos nela. Ameacei ate a por minha mão na cintura dela que imediatamente parou as ações comentando:

- Sem me tocar. Hoje sou eu quem comanda. Só eu te toco. Só eu que posso fazer as coisas aqui. Você só tem o direito de sentir.

Sem pensar duas vezes colei minhas mãos no sofá e deixei-a brincar com todos os meus sentidos. Ela retirou minha camisa colocando-a ao nosso lado. Afastou-se um pouco apreciando meu sutiã branco. Mordeu os lábios novamente, colou uma das mãos no meu pescoço me puxando para um beijo cheio de desejos. Que beijo. Exigente, pedindo pelo meu gosto. Um gosto de mistura de champanhe com nossos hálitos e vontades. A batalha de línguas travada, como uma certa urgência. E a medida que o tempo passava ela rebolava mais em cima de mim. Eu entrando em pânico por não poder tocá-la, puxá-la pra mais perto, tirar aquela roupa. Tive que me conter.

Ela mesma puxou parte da roupa dela se deixando ficar seminua para mim, começou a baixar uma das alças do sutiã, me provocando:

- Gosta?

E eu afirmei com a cabeça, sem falar uma palavra.

- Quer que eu tire?

Novamente minha cabeça balançou dizendo sim. Ela puxou a alça pra baixo. E puxou a outra também. Quase revelou os seios, mas olhando minhas reações e querendo me levar cada vez mais a loucura ela me surpreendeu.

- Tira o resto para mim.

Levantei minha mão, porém antes de tocá-la ela me pediu.

- Com a mão não. Com a boca.

Arrepiei por inteiro. Eu tava pegando fogo em baixo. Chegou até a doer. Então mordi uma das pontas e puxei com os dentes, fazendo questão de roçar meus lábios nos bicos já rígidos. Imediatamente senti a pele dela arrepiar-se. Não perdendo tempo comecei a sugar-lo, mas logo ela segurou minha cabeça me fazendo parar. E olhando o fogo dos meus olhos colou a boca na minha, sugando meus lábios, minha língua. Desceu ate meu pescoço novamente e com uma agilidade surpreendente levanta do meu colo e ajoelha na minha frente, facilitando a caminhada dos próprios lábios pelo meu corpo. Desceu a alça do meu sutiã com a mão sem descolar a boca da minha pele e com a mesma mão segurou meu seio brincando com a ponta dos dedos em meu bico. Deixei escapar um gemido. Ela olhou para mim e colou a boca no meu seio, sugando-o.

Eu inclinei todo meu corpo para ela. Entreguei-me por inteira. Boca quente, lábios macios brincando com meu peito, e a outra mão dela já descia a outra alça e mexia com o outro bico. Eu já começava a rebolar para ela e ela começou a descer pelo meu corpo parando um pouco em baixo do meu umbigo. Minha respiração estava descontrolada. Ela passou a mão sobre meu sexo, pressionando, e eu não continha meus gemidos. Ela alisou a ponta do dedão no meu sexo e eu fui à loucura. Depois desceu com a cabeça mordendo minha coxa. Pirei. Queria mais do que nunca sentir a textura da língua dela em mim.

Ela subiu novamente pelo meu corpo. Eu estava fervendo, a fricção das nossas peles me fazia ferver e arrepiar cada vez mais. Novamente ela beijou minha boca e entre os nossos lábios ela me perguntou:

- O que você quer?

Só uma resposta veio a minha mente.

- Você.

Ela soltou um gemido e respondeu:

- Como? Assim?

E foi descendo com a mão pelo meu pescoço, ombro, peito, cintura coxa joelho, erguendo minha perna, aranhando minha coxa, voltando alisando minha virilha, pressionando meu sexo. Ela fazia de maldade, me levando a completa loucura, sem descolar a boca do meu pescoço, sussurrando baixinho, as palavras provocantes.

- Me faz sua agora.

Não resisti, tive que pedir, ou melhor, implorar, falando em um fio de voz que quase não saía tamanho era minha excitação. E é claro que ela não me atendeu de imediato, ainda pressionava a mão por cima do meu suquini, ajudado com o balanço dos quadris quase que involuntários de nós duas. Só então que ela colocou a mão dentro da minha roupa. Mordi de leve a orelha dela. Um calor imenso subiu no meu corpo. Os dedos dela brincando com minha intimidade. Nossos copos em um balanço perfeito.

Fechei os olhos e comecei a sentir uma energia incrível subir pelo meu corpo, tomando conta de todo meu ser. Meus pensamentos fugiram da minha mente. Eu estava pulsando. Um toque, dois dedos e a melhor sensação de tê-la dentro de mim. Indo e vindo, maliciosamente. Tremi. Já me faltava ar. Apertei-a contra mim, arranhando suas costas. Estava bem mais que ofegante.

Quando abri meus olhos esta ali parada em nossa frente uma verdadeira platéia. Começamos a nos ajeitar. E um dos rapazes começou a bater palmas, como se aplaudisse um espetáculo. Sendo seguido pelos outros espectadores. Minha mulher gato abriu um sorriso tímido, beijou minha boca e retirou a máscara.

- É você?

- O tempo todo. Surpresa amor.

Nada mais nada menos que minha mulher, minha amante, minha vida, fazendo-me uma surpresa espetacular, na frente de uma platéia. Não sabia o que sentir. Vergonha? Felicidade? Raiva? Revolta? Eu simplesmente estava deliciosamente satisfeita. Beijei-a mais uma vez, apaixonadamente. Ajeitamos-nos e saímos, para só assim começar uma verdadeira festa. A nossa festa.

ps.: Dedicado a uma futura médica. Beijos dotôra.

Fantasia. Fantasia?

Basta imaginar seu corpo que eu me arrepio. É um frio que percorre o ventre, é um desejo que nasce e toma conta do meu sexo. Estou aqui, sentada na cama, de saia soltinha, escrevendo o que imagino. Queria que você entrasse pela porta agora... Que se estendesse sobre mim... Que me tirasse o fôlego enquanto escorrega suas mãos em minhas pernas levantando a saia... levantando a saia...
A vontade aumenta e é quando te puxo mais ainda pra mim, arranhando as costas, sentindo sua perna provocar meu sexo... Eu peço, silenciosamente, com os quadris, que você me tome por inteira. Eu peço, eu ofego eu enlouqueço, mas suas mãos ainda passeiam por dentro das coxas até sentir, sobre a calcinha, como estou desejando você... Consigo prever, pelo seu olhar contraído, o que você quer: em um gesto voluptuoso afasta minha calcinha. Então seus dedos deslizam... de vez em quando deslizam... o que me deixa ainda mais cheia de tesão.
Ao perceber meus seios tesos você os beija com loucura... E mais uma vez seus dedos deslizam... mais rápido, mais rápido, meu sexo lateja! É como se ele também pedisse você dentro de mim... Você sabe bem qual é a hora... Enfia deliciosamente seus dedos, com firmeza, com posse, com ousadia... Só me resta a rendição: agarrar os lençóis, trançar as pernas sobre você, te segurar pela nuca e gemer ao seu ouvido palavras indecentes... pedidos imorais... Antes de mais um gemido, você me ordena... a me abrir pra você... a gozar pra você... Me puxa pela cintura com força, penetra com força, me fode de um jeito tão gostoso... que é inevitável o gozo, anunciado com o tremor da carne, o desfalecer do corpo sobre a cama...
Você deita sobre mim, nossos corpos suados, eu sentindo o teu calor... Com a alma entorpecida, eu posso, te dizer ainda: eu sou tua, meu amor...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Presente

Fim de tarde, fim de semana chegando. Porque não tomar um chopinho em um bar para relaxar? Então, naquele dia, decidi ir ao shopping. Praça de alimentação lotada. Sentei em uma das mesas vazias, nem sei como consegui, vai ver que era meu dia de sorte. Relaxei. Pedi ao garçom um chope gelado. Solitariamente dei meu primeiro gole. Delicia. Olhei para um dos lados, e lá estava um grupo de rapazes conversando asneiras, olhei para o outro, duas lindas mulheres. Uma loirinha e uma morena espetacular.

A loira, distraída em pensamentos. A morena, me comento com os olhos. E que olhos. Um belo par de esmeraldas verdes. Cabelos cacheados jogados na frente do ombro dando-lhe um charme que só eu parecia perceber. A troca de olhares rolava a todo instante. Minha boca secava, me fazendo beber goles e goles de chope, eu via que a dela também, pois com seus movimentos, ela me tentava, me fazendo querer grudar meus lábios ao dela, a cada vez que ela passava a língua nos lábios carnudos. Cada vez que ela mordia-os, sentia meu desejo aumentar desesperadamente.

Já estava no quarto ou quinto chope e precisava ir ao banheiro, sabia que ia perder a mesa. Então me aproximei da mesa das belas damas, lhes disse que precisava i ao banheiro mas corria o risco de perder meu lugar. Propus a elas que se caso eu perdesse, se eu poderia me juntar a elas. Aceitaram. Expliquei ao garçom que me servia o combinado que fiz com as moças. E fui quase que correndo me aliviar.

Entrei, uma mini fila que rapidamente foi acabando ate chegar minha vez. E demorei. Bexiga cheia demais. Não sei como, mas o banheiro esvaziou também, pouquíssimas pessoas estavam lá. Lavei as mãos, dei um ajuste no visual olhando para o espelho. Foi quando vi o relfexo da morena atrás de mim. E ainda me devorando com o olhar.

Maliciosamente ela se aproximou e eu fingi que não era comigo. Ela descaradamente encosta em mim. Senti o roçar dos bicos dos seios dela nas minhas costas. Meu deus, fiquei com o tesao nas alturas. Ela estava com um vestidinho estampado, de alça fina e sua extensão ia até a metade das coxas. Parecia feito para moldar as curvas pecaminosas do corpo dela.

Além do roçar, senti a respiração dela já um pouco alternada no meu pescoço, suas mãos envolveram minha cintura, puxando minha camisa regata branda para cima iniciando uma caricia um tanto ousada na minha barriga.

Escutei uma pessoa entrar, preferia não ver. Apenas torcia para que aquele contato não parasse. E como não importasse com a situação, a linda morena prende seus dedos na minha bermuda e me puxou para um dos reservados vazios. Por sorte, só havia um reservado ocupado pela recente pessoa que havia entrado.

S tive o tempo de fechar a porta, pois ela já puxava meu corpo exigindo nossos contatos. Colei minha boca na dela. Delicia de beijo. Boca carnuda, macia, molhada, exigente, brincando com minha língua, hora chupando-a, hora travando uma gostosa batalha com a sua língua. Boca gostosa que deixava escapar gemidos baixinhos, abafados a cada nova investida em busca do gosto da minha boca.

Suas mãos que em minutos me puxavam, estava grudadas em meu pescoço como se não quisesse deixa a oportunidade de nossas bocas se desgrudar, surgir.

Minhas mãos, já agarradas em sua cintura, fazendo nossas pernas entrelaçarem, deixando que minha coxa pressionasse seu ponto mais íntimo, mais quente, e a cada nova pressão, um gemido escapava.

Consegui desgrudar meus lábios dos dela. Queria sentir o gosto da pele que começava a ficar suada. Queria sentir o cheiro do pescoço, do ombro, descendo a alça, revelando a deliciosa pele macia, mostrando o seio firme de uma mulher que nasceu para ser admirada. Minha mão respondeu a minha vontade. Segurei o seio sentindo toda a textura que ele apresentava. Foi nessa hora que trocamos olhares e pude ver os olhos verdes queimando de desejo.

Beijei-a de novo, mordendo, sugando, reiniciando o caminho do pescoço ate chegar ao seio que minha mão ainda cobria. Brinquei com o bico. E ela segurava minha cabelo desalinhando meus cabelos. Cada vez que eu sugava, lambia o seio, ela oferecia mais para mim. Voltei minha boca a dela. Nossas línguas enlouquecidas, desesperadas de desejo.

A mão que antes brincava com o seio desceu pelas curvas da cintura dela, depois puxei uma das pernas dela prendendo-a na minha cintura. Assim ela se abriu mais para mim, me deixando no meio dela. A outra mão livre desceu a outra alça do vestido deixando-a despida ate a cintura. Uma linda visão. Ela puxou minha camisa para cima e a tirou. O contato das nossas peles ardiam, pegávamos fogo. Subi o vestido dela roçando meu corpo em sua intimidade. Buscando um melhor contado, misto de tesão. Ela arranhava minhas costas de forma felina, ronronando em meu ouvido.

Comecei a brincar com a sensibilidade dela por cima da minúscula peça molhada. Impossível não me arrepiar quando ela geme com o meu contato. Grelinho rígido, delicioso para passar a ponta dos dedos de forma safada e provocante. E é o que faço. Jogo em seguida alisei com a palma da mão, apalpando, guardando-a. comecei a sentir as primeiras reboladas ampliando a fricção.

Os braços dela envolveu meu pescoço, procurando apoio para seu corpo. Ela grudou a boca molhada no meu pescoço, abafando os insistentes gemidos. Enfiei a minha mão dentro da calcinha dela, sentindo todo o liquido lubrificando minha mão. E ela rebolava mais e mais, não com rapidez, e sim com intensidade.

Queria sentir a textura do interior dela. Posicionei um dedo e ela não fez objeção. Levantou o quadril mais a frente, facilitando a minha entrada. Comecei a mexer devagar, acompanhando com o movimento dos nossos corpos, e quando o dedo já estava bem acomodado, posicionei um outro e ela também não resistiu, apenas deu um sorriso malicioso seio de uma mordida no canto da boca. Não resisti ao charme da morena e a beijei novamente, estocando meus dedos dentro dela, pressionando com meu corpo, acompanhando o movimento.

E acelerando gradativamente o movimento, delirando com cada escapada de gemido, quase altos, querendo conte-los com beijos roubados. Percebi que ela estava começando a vibrar na minha mão. Desci com a boca, percorrendo o corpo dela. Ajoelhei diante do pecado. Retirei meus dedos de dentro e olhei para os olhos verdes que parecia protestar com a minha atitude. Ajudei-a a tirar a peça molhada, coloquei a perna dela sobre meu ombro, dei uma primeira lambida, sentia que ela me oferecia tudo. Ela segurava minha cabeça, exigindo minha língua. Brinquei com ela, lambi, suguei, chupei todo o liquido que começava a escorrer novamente.

Ela mexia para mim. Rebolava na minha cara, puxando minha cabeça, abafando os gemidos com a própria mão. Ela começou a vibrar novamente. Reintroduzi meus dedos dentro dela, fazendo-a gemer alto. Não dava para parar. Aumentei as estocadas sem tirar minha boca que sugava com todo desejo.

Deixei-a explodir em um gozo magnífico. Quase que retirando as energias que a deixava em pé. Retirei a perna dela do meu ombro e subi, escalando o corpo completamente suado, ofegante, beijando-a pelo caminho, colando no final do caminho a minha boca a dela, segurando-a pela cintura com um dos braços e o outro ainda acariciava o sexo dela com toda delicadeza. O beijo era calmo. Gostosamente mais calmo. Provando novos gostos, novas misturas.

Peguei minha camiseta. Vesti. Ajude-a a se recompor. Roubei-lhe um beijo e sai do reservado. Olhei o espelho, ajeitei os cabelos e esperei ela sair do reservado. Olhando para o lado, vimos uma senhora que estava parada, como se tivesse visto uma assombração, olhando para nós. A morena parou ao meu lado, ajeitou os cabelos cacheados, conferiu o vestido. Roubou-me mais um beijo na frente daquela senhora e pegou a calcinha molhada dela, que estava na mão, enfiou no meu bolso e falou:

- Presente.

E saiu do banheiro.

Olhei para a senhora, dei um meio sorriso tímido e fui atrás da morena, para receber outros presentes.


ps.: texto especialmente dedicado a uma linda ariana ...