quarta-feira, 16 de março de 2011

Amor Livre

Outro dia estava eu e minha namorada acabando de chegar em casa, havíamos ido a um barzinho para encontrar alguns amigos, relaxar, conversar um pouco. O dia tinha sido quente e agitado, fazia muito calor. Como morava no primeiro andar, corri pra varanda pra me refrescar, sentir um pouco da brisa do começo da madrugada.

Meu amor ajeitou algumas coisas e foi ao meu encontro. Estávamos um pouco alegres, devido a algumas cervejas. Sabe quando ficamos fácil fácil pra namorar... Então, ela com o libido ativado, me abraçou por trás e começou a me beijar na nuca, e eu logicamente fui me arrepiando. Adoro esses beijinhos disfarçados de intenção. As mãos dela começaram a passear discretamente por baixo da minha blusa, mãos atrevidinhas.

Lembrei a ela que estávamos na varanda de casa, apesar do pouco movimento, em um fim de semana, qualquer rua perto da minha casa tem alguém passando, seja indo pra alguma festa ou voltando de um bar como nós, ou seja, o risco de sermos pegas em flagrante era alto. Quem disse que ela estava se importando? Ela sussurrou no meu ouvido que estava adorando aquele perigo e se atreveu a passear a mão por dentro da minha calça. Não contive meu gemido.

- Hummm, amor não faz isso. assim eu não resisto e deixo você fazer o que quiser de mim aqui mesmo.

- Essa é a intenção, minha linda. Quero você, aqui e agora.

E falando isso foi desabotoando minha calça. Eu ainda de costas pra ela, ofegante, me entregando aquele momento. Ela levantou discretamente minha blusa, e colocou as duas mãos nos meus seios, um em cada, apertando, brincando com eles. A boca dela grudada na minha nuca, gemendo baixinho e sussurrando palavras indecifráveis. Ela colava o corpo no meu, naquele encaixe maravilhoso, fazendo leves pressões com seu sexo.

- Quero você agora! - dizia ela inebriada pelo desejo.

Peguei a mão dela e levei para um passeio pelo meu corpo, passando pela minha barriga, seguindo ao meu sexo, onde ela começou a me tocar deliciosamente por cima da calcinha. Eu estava completamente molhada. Busquei a boca dela sem virar meu corpo, nossas línguas dançavam em um beijo delicioso, ardente, cheio de tesão. Gemíamos uma na boca da outra, enquanto ela me massageava em um ponto estratégico. Ela desgrudou da minha boca, beijou minha nuca e desceu com a boca pelas minhas costas, mordendo, lambendo, me levando a loucura. Desceu minha calça, e então entendi o que ela queria. Afastou minha calcinha de lado e começou a me sugar, se deliciando com meu gosto. Estava uma delicia, eu ali numa posição entregue ao meu amor, e ela se deliciando com o prazer que ela me proporcionava. Lembro-me rebolar na cara dela a cada vez que ela enfiava a língua dentro de mim, como se cada vez tivesse mais sede do meu liquido.


Eu estava louca, quase chegando ao meu máximo, quando ela subiu pelas minhas costas, puxou meu quadril pra junto do dela, fazíamos os mesmos movimentos, ela ainda massageou delicadamente meu clitóris enquanto me chamava de delicia, gostosa e outros apelidos de nossas intimidades. Foi quando senti sua mão passear na minha bunda indo em direção ao meu sexo, seus dedos com muita habilidade percorriam do meu clitóris ate minha entrada num vai vem que estava me deixando louca. Ela então me penetrou com um dedo, sem descolar seu corpo do meu, fazendo movimentos com o quadril de vai e vem ritmado com cada estocada que ela me dava. Eu já estava chegando ao meu máximo novamente quando senti o segundo dedo me preenchendo, quando não agüentei e gozei na mão dela. Minhas pernas ficaram tremulas, precisei ser amparada para não cair no chão sem forças.

Meu amor me seguro pela cintura me virou, ficamos de frente uma pra outra e ela me beijou apaixonadamente, pressionando meu corpo ao dela, junto ao murinho da varanda, Acho que esse devia ter mais ou menos um metro de altura. Eu a abracei pela nuca, pra não desgrudar minha boca da dela, e me segurar também, estava fraca, inebriada de prazer.

Pelo beijo, senti que aquela vez não seria a única da noite, eu queria me entregar mais e mais a ela.

- Amor, vamos pra cama, hoje quero que você me deixe louca.

- Mais? Adoro quando você fica louca, na minha boca.

Foi então que discretamente ouvimos aplausos vindos do vizinho. O cara estava lá, bem sentado como se fosse diretor de cinema, com um cigarro na boca, e havia assistido tudo. Ele aplaudiu, levantou e entrou pra casa dele. Era um morador novo no prédio.

Esquecemos completamente que as varandas são muito próximas, olhamos uma pra cara da outra, um misto de vergonha e comedia no ar. Coloquei a mão na boca pra segurar o riso e puxei minha namorada pra dentro de casa, e assim começamos mais um delicioso momento de prazer, sem platéias. Ah, e o vizinho, nunca mais tive coragem de olhar pra cara dele, ate ele se mudar, que foi meses depois.

Nenhum comentário: